Senvion SE, uma subsidiária integral do Grupo Suzlon, um dos maiores fabricantes de aerogeradores do mundo, celebrou um contrato chave na mão com a empresa Âncora Wind – Energia Eólica, SA para o fornecimento e instalação de 84 aerogeradores com uma potência nominal total de 171,6 megawatts (MW) para cinco parques eólicos a instalar em Portugal.
O projeto denomina-se de Âncora e pertence ao consórcio entre as empresas Galp Energia SGPS, S.A., SGPS Martifer. S.A. e Ferrostaal GmbH.
O projeto representa uma parte significativa da potência licenciada e atribuida em 2006 ao grupo Ventinveste com um total de 400 MW.
O consórcio da Ventinveste ganhou, na Fase B do concurso eólico do primeiro Governo de José Sócrates, licenças para desenvolver projetos até 400 MW em Portugal. Devido a alterações de mercado o grupo apenas instalou um parque eólico. Mesmo considerando a potência a instalar no âmbito da parceria com a Ferrostaal, a Ventinveste tem ainda cerca de 200 MW disponíveis.
O investimento global nos cinco parques eólicos ascenderá a 220 milhões de euros, dos quais 175 milhões de financiamento bancário e o restante em capital próprio assegurado pela Ferrostaal.
Cada parque é constituido por 21 aerogeradores Senvion MM92. Cada aerogerador possui uma potência nominal de 2,05 MW, altura da nacelle é de 100 metros e rotor com um diâmetro de 92,5 metros.
Constituido por 11 aerogeradores Senvion MM92, cada um com uma potência nominal de 2,05 MW, altura da nacelle é de 80 metros e rotor com um diâmetro de 92,5 metros.
Parque constituido 9 aerogeradores Senvion MM92, com uma potência nominal de 2,05 MW, altura da nacelle é de 80 metros e rotor com um diâmetro de 92,5 metros.
Constituido por 12 aerogeradores Senvion MM100, cada um com uma potência nominal de 2 MW, altura da nacelle é de 80 metros e rotor com um diâmetro de 92,5 metros.
A construção dos parques eólicos Moimenta I e II e Picos Vale do Chão está prevista para começar no ano de 2015. A construção dos parques eólicos Sernancelhe e Três Marcos, irá iniciar durante a primavera e verão de 2015.
O fabricante Senvion garantiu um contrato revolucionário de manutenção “full service” com a duração de 20 anos para os 5 parques eólicos.
Olivier Perot, Managing Director of Senvion South West Europe, foi o responsável pela maior parte das negociações deste contrato e, disse:
“Estamos muito satisfeitos com este grande sucesso! Desde 2008 que fizemos grandes investimentos em unidades industriais em Portugal, com a criação de uma unidade de fabrico de pás em Vagos e uma outra unidade de assemblagem de nacelles localizado em Oliveira de Frades.”
José Costa, Managing Director of Senvion Portugal SA acrescentou:
“Portugal é um dos nossos mais importantes locais de produção. Neste momento temos aproximadamente 600 colaboradores e estamos a planear duplicar esse número já em 2015. Nós produzimos pás e nacelles para o aerogerador “best-seller” da Senvion, o modelo MM92, assim como pás para os aerogeradores Senvion da série 3.XM.
O contrato de manutenção full service com a duração de 20 anos demonstra a qualidade dos nossos aerogeradores Senvion estabelecendo com este contrato um novo padrão de mercado. Além disso, demonstra o compromisso de longo prazo da Senvion relativamente ao mercado eólico Português.”
O fabricante Gamesa, líder tecnológico global, assinou um contrato com o promotor o operador Exus Management Partners para a construção de um parque eólico de 50 MW chave na mão em Portugal.
Neste contrato Gamesa estará encarregue do transporte, instalação e comissionamento de 8 aerogeradores modelo G97-2.0 MW e de 17 aerogeradores modelo G114-2.0 MW no parque eólico do Pisco, assim como da construção das infraestruturas de obras civis e elétricas necessárias para a instalação e operação do projeto, com a excepção da linha de alta tensão de interligação com a rede elétrica.
O fornecimento dos aerogeradores está previso para os primeiros 6 meses de 2015, sendo que a finalização dos trabalhos ocorrerá no início de 2016.
O parque eólico do Pisco está situado no distrito da cidade da Guarda (região norte de Portugal).
Exus Management Partners é uma sociedade internacional de investimento e gestão de ativos dedicada ao setor das energias renováveis com uma carteira de 252 MW de energia eólica em Espanha e Portugal.
Segundo comunicado de imprensa, Gamesa informou que este é o primeiro contrato assinado com a Exus Management Partners. Gamesa está presente em Portugal desde 1998, com uma presença sólida e consolidada, onde já procedeu à instalação e manutenção de 438 MW em energia eólica.
A ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior vai implementar o Projeto Nacional PME - GALP PROENERGY. Trata-se de um Programa de sensibilização dirigido às Pequenas e Médias Empresas (PME) para a eficiência energética ao nível da electricidade. A iniciativa surge no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC 2013 - 2014) e tem o apoio da ERSE e da RNAE, em parceria com a Galp Energia.
Trata-se de um programa que visa atuar na mudança de comportamentos face ao consumo de energia elétrica com o objetivo de promover a redução dos consumos de energia nas Pequenas e Médias Empresas da Região. “O Programa Galp ProEnergy PME tem como público-alvo os gestores de topo e quadro decisores das PME, particularmente das empresas que apresentem maior potencial para redução dos consumos de electricidade – ramo alimentar, industrial, comércio e hotelaria”, refere Carlos Santos, diretor geral da ENERAREA.
O Programa contempla 25 ações de formação gratuitas de cinco horas. Depois, as empresas são convidadas a elaborar um plano de ação de eficiência energética, que implementarão sozinhas ou com a colaboração da ENERAREA, “no sentido de receberem aconselhamento sobre as melhores práticas de utilização da energia nos vários setores de atividade e também as melhores medidas a adotar para iniciar a implementação dos planos de eficiência energética”, de acordo com a Agência, acrescentando que “as empresas que apresentem melhores resultados na implementação de medidas e ações de eficiência energética serão distinguidas com o selo Galp ProEnergy”.
Como vogais foram nomeados os professores catedráticos Vítor Martins e Vítor Santos, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), o administrador da Rede Eléctrica Nacional (REN) Vítor Baptista e a professora Ana Isabel Estanqueiro do INETI-Instituto Nacional de Engenharia, Tecn ologia e Inovação.
Cabe ao júri do concurso conduzir o processo até à fase de adjudicação e celebração do contrato com o concorrente vencedor.
O Governo lançou um concurso para a atribuição de 1.500 megawatts (MW) de potência eólica cujo prazo de entrega de candidaturas termina a 30 de Janeiro de 2006.
O objectivo deste concurso é desenvolver a energia eólica em Portugal, de modo a criar um cluster industrial capaz de gerar emprego e fixar tecnologia no país, e permitir a Portugal cumprir o objectivo a que se comprometeu no âmbit o do Protocolo de Quioto de que, em 2010, 39% do consumo energético ten ha origem em fontes de energia renovável.
Até ao final do ano, o Governo deverá lançar um novo concurso para a atribuição de mais 200 MW de potência eólica destinada a pequenos promotores com o objectivo de garantir a equidade regional.
O Governo prevê que o investimento em energia eólica, até 2010, ascenda a 3,8 mil milhões de euros quer na instalação destes 1.700 MW, quer dos 2.700 já licenciados mas ainda não instalados.
Debater projectos de energias renováveis, conhecer casos europeus de sucesso e tentar encontrar forma de replicá-los noutros países é a sugestão da Coopérnico – Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável e Cidadania para o próximo dia 13 de Dezembro no auditório da Junta de Freguesia de Alvalade, em Lisboa, às 14h00.
A primeira cooperativa de energias renováveis portuguesa está a organizar, em conjunto com a REScoop – Federação Europeia de Cooperativas de Renováveis, um workshop que visa promover o envolvimento dos cidadãos à volta das energias renováveis no modelo de funcionamento cooperativo.
A ter lugar no auditório da Junta de Freguesia de Alvalade, o encontro vai contar com a presença dos presidentes de quatro das maiores cooperativas de renováveis da Europa – Ecopower (Bélgica), Windvogel (Alemanha), Som Energía (Espanha) e Enercoop (França). O belga Dirk Vansintjan, da Ecopower, falará também como presidente da própria REScoop.
A experiência portuguesa vai ser partilhada por Nuno Brito Jorge, presidente da Coopérnico. Para além de fórum de discussão, o evento vai também assinalar o primeiro aniversário da cooperativa portuguesa, cuja assembleia geral decorre antes do encontro europeu.
Até agora, a Coopérnico conta já com 131 membros e investiu 283 500 euros em projectos de energias renováveis, que transformaram 111 851.11 kWh de energia eléctrica.
Tendo como missão incentivar o envolvimento dos cidadãos na criação de um novo paradigma social, económico e ambiental, a Coopérnico promove o investimento colectivo em projectos de energia renovável, repartindo os benefícios entre os investidores, a sociedade e o planeta.
O evento decorrerá durante o dia de sábado, 13 de dezembro de 2014 sendo que da parte da manhã decorrerá a Assembleia Geral da Coopérnico, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto Um: Apreciação e votação do Orçamento e Plano de Atividades para o exercício de 2015;
Ponto Dois: Apreciação de Proposta de Regulamento de Criação e Funcionamento de Núcleos Regionais;
Ponto Três: Designação de Cooperantes para os órgãos Direção e Conselho Fiscal em caso de vacatura do cargo;
Ponto Quatro: Outros assuntos de interesse para a Cooperativa e seus membros.
Depois de almoço, acrescentando relevância a este nosso encontro, realizar-se-á um workshop da RESCOOP, a Federação Europeia das Cooperativas de Energias Renováveis, parceiros europeus da Coopérnico para a disseminação e promoção de práticas ambientais, de sustentabilidade e do cooperativismo em torno das energias renováveis.
A Conferência da RESCOOP conta com a presença de algumas das maiores cooperativas de energias renováveis da Europa (Som Energia, ENERCOOP e ECOPOWER) e debaterá temas como o Cooperativismo nas renováveis e os desafios de crescimento deste movimento.
A ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior promove a Medida "Eco - Bombeiros" - Sensibilização para a eficiência energética em quartéis de bombeiros, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC) 2013 - 2014 da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
De acordo com o Director Geral da ENERAREA, Carlos Santos “esta medida visa promover uma campanha de sensibilização para a eficiência em quartéis de bombeiros, sob a forma de competição que premiará os quartéis energeticamente mais eficientes”.
Trata-se de um projecto com dois anos de duração e será desenvolvido em 6 fases, nomeadamente:
A medida irá abranger no mínimo 46 quartéis de bombeiros .
In Jornal "A Guarda"
A ENERAREA está a desenvolver um projeto de sensibilização e racionalização energética, na área da mobilidade, com a designação "(€)Missão Zero", tem o patrocínio da Rent a Star.
O projeto conta com um veículo Mercedes B, com autonomia para cerca de 200 quilómetros, que é cedido pela Rent a Star à ENERAREA para que esta o ceda aos municípios, empresas e instituições, na área de atuação geográfica da Agência de Energia, para que possa ser experimentado. Entre outras ações, surgirão atividades e passatempos nas redes sociais que permitirão também ao público conhecer estes veículos mais amigos do ambiente.
Segundo Carlos Santos, diretor da ENERAREA, esta iniciativa “visa sensibilizar os municípios e empresas para a utilização de veículos elétricos promovendo desta forma a utilização de uma tecnologia que se apresenta mais amiga do ambiente e que tem vantagens económicas na utilização diária e fiscais no âmbito da aplicação da fiscalidade verde”.
"(€)Missão Zero" surge no âmbito de um protocolo de colaboração com a ENERAREA assinado com a empresa que foi a primeira a disponibilizar veículos elétricos para aluguer em Portugal.
Este acordo fornece “ferramentas de modo a que possa desenvolver várias dinâmicas, de modo a que o público em geral e outras instituições possam conhecer e testar as mais-valias de utilizar veículos elétricos”, refere a ENERAREA.
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Na Semana da Energia, a ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior e o Município de Seia realizam, em consonância com o Plano Municipal de Eficiência Energética, a conferência “Eficiência Energética: desafios e oportunidades”.
A Conferência terá lugar no próximo dia 18 de Junho no CISE - Centro de Interpretação da Serra da Estrela, localizado na Rua Visconde de Molelos, na cidade de Seia.
O principal objectivo desta Conferência é a promoção do intercâmbio de informação entre os vários promotores da eficiência energética em Portugal, ou seja, entre os produtores e distribuidores de energia, órgãos da administração central ou local, organizações não governamentais, agências de energia e empresas, entre outros.
A abertura da sessão será feita pelo presidente da Câmara Municipal de Seia, Filipe Camelo e pelo presidente da Direcção da RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente, Joaquim Borges Gouveia.
O painel de oradores será composto por representantes da Câmara Municipal de Seia, ENERAREA, ADENE - Agência para a Energia, APESE - Associação Portuguesa das Empresas de Serviços de Energia, EPSE - Escola Profissional da Serra da Estrela, EDP Renováveis Portugal, S.A., ENDESA Portugal e CCDR-C.
Estará também presente o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva.
A participação nesta conferência é gratuita, mediante inscrição prévia.
Aos participantes será servido um almoço, confeccionado pela Escola Superior de Turismo e Hotelaria - IPG.
In Jornal "A Guarda"
A ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior vai orientar os seus esforços em 2016 para medidas de promoção de eficiência energética, dentro do que são as iniciativas da estratégia UE 2020. Depois de estar reunida em assembleia geral este mês, a agência indica que irá promover a utilização das energias renováveis na Beira Interior, dando também continuidade à atualização da matriz energética intermunicipal e apoiando os municípios na elaboração de candidaturas ao Pacto dos Autarcas. Dos seus objetivos para este ano também consta a conclusão da implementação dos projetos BEEM – Balastros Eletrónicos em Edifícios Municipais, IEEM – Iluminação Eficiente em Edifícios Municipais e STEM – Solar Térmico em Edifícios Municipais, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica 2013-2014 (PPEC 2013-2014), investimentos que ascendem aos 800 mil euros.
No decorrer de 2016, a ENERAREA vai realizar novas candidaturas ao PPEC 2017-2018, promovendo a implementação de mediadas que visam a adoção de hábitos de consumo e a utilização de equipamentos mais eficientes, por parte dos consumidores.
Na assembleia geral, a entidade também aprovou por unanimidade a admissão de três novos associados: a HEN – Serviços Energéticos Lda, a Câmara Municipal de Gouveia e a empresa Trilhos e Lagoas Lda.
Segundo José Manuel Custódia Biscaia, presidente da ENERAREA, “a ENERAREA tem vindo a desenvolver um excelente trabalho no sentido de valorizar a boa utilização dos recursos naturais da nossa região, promovendo a diversificação das fontes energéticas, utilizando novas tecnologias de produção e utilizações mais amigas do ambiente, em particular e privilegiando sempre a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética, de forma a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa”.
A ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, com sede em Belmonte, em parceria com a Agência para a Energia, vai dinamizar o jogo Energy Game II nas escolas da sua área de intervenção.
O jogo, desenvolvido no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência do Consumo de Energia Elétrica (PPEC 2013-2014), permite explorar diferentes formas de testar o conhecimento e apresenta-se como uma ferramenta de sensibilização ambiental, nomeadamente na área da eficiência energética.
Segundo a ENERAREA, o Energy Game II é destinado a alunos a partir dos seis anos e contempla três níveis de dificuldade - o nível 1 (para alunos dos seis aos nove anos), o nível 2 (para alunos dos 10 aos 15 anos), e o nível 3 (para alunos com mais de 16 anos) - sendo selecionada uma equipa de cada nível para participar num campeonato nacional.
Realiza-se entre os dias 2 e 5 de Junho no Sabugal a 1ª Feira dedicada a Energia
Nos dias 2, 3, 4 e 5 de junho, decorrerá no Sabugal, junto ao Tribunal / Largo da Fonte, a 1.ª edição da ENERTECH SABUGAL 2016 – 1ª FEIRA DAS TECNOLOGIAS PARA AS ENERGIAS, encontro de promoção, divulgação e demonstração em torno do mundo das energias.Sob o lema “SABUGAL, FONTE DE ENERGIA NATURAL”, esta feira pretende ser uma mostra tecnológica para profissionais do setor das energias e floresta, procurando explorar as oportunidades de valorização económica assentes no aproveitamento energético das fontes naturais.
No tempo em que os temas da eficiência energética, da mitigação do carbono, do uso controlado dos recursos e da procura de novas soluções amigas do ambiente e promotoras do conforto humano se desenvolvem, o Sabugal quer assumir-se como território central, pelo potencial instalado, mas também pelo potencial latente inexplorado. Este ano vamos dar particular ênfase à Biomassa Florestal. Propomo-nos adotar um figurino que, ano após ano, resultado da experiência organizativa adquirida e das tendências dos mercados da energia, enfatize uma temática.
Complementarmente, esta feira estará também vocacionada para a temática de implementação e desenvolvimento de estratégias de eficiência energética.
A abertura da Feira está marcada para as 17 horas do dia 2 de junho com encerramento às 22 horas. Nos restantes dias a abertura é às 13h30 e o encerramento às 22 horas.
No dia 3 de junho, sexta-feira, pelas 14 horas, destaque para a Conferência “A Biomassa Florestal Residual: a sua Importância para o Desenvolvimento do Interior”, que pretende ser um espaço de discussão e encontro de ideias sobre as potencialidades desta fonte de energia nos territórios do interior do país.
No dia 4 de junho, sábado, terão lugar vários workshops dirigidos por Entidades com responsabilidades na área das tecnologias para a energia, sendo o último dia dedicado à apresentação de produtos e empresas representados na Feira.
Em paralelo, durante os quatro dias da Feira decorrerá em espaço preparado para o efeito um conjunto de atividades de promoção, divulgação e demonstração de equipamentos, bem como atividades lúdicas, tais como Pista de Carros Elétricos, Pump Track Bike, Teste Drive Kids e Cozinha Solar.
O Campeonato Nacional do ENERGY GAME II juntou no Externato Nossa Senhora do Rosário, em Cascais, no passado dia 24 de maio, cerca de 500 alunos de várias escolas do país, as 36 equipas mais bem pontuadas a nível Nacional (primário, básico e secundário).
Este foi um jogo promovido pela ADENE – Agência para a Energia, à qual a ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior se associou como entidade parceira, tendo sido desenvolvido no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC 2013-2014), e cujo objetivo foi o de sensibilizar a comunidade escolar na área da eficiência energética de uma forma lúdico-pedagógica.
Após dinamizar o ENERGY GAME II pelas diversas escolas da sua área de intervenção, abrangendo 683 alunos, a ENERAREA levou ao Campeonato Nacional as 3 equipas melhor pontuadas em representação da nossa região, uma por cada nível de ensino.
Destas equipas, a de Nível 1 pertence ao 4°B do Centro Escolar de Seia (Seia), a de Nível 2 ao 6°D da Escola Básica 2° e 3° Ciclos de Tourais-Paranhos (Seia) e do Nível 3 uma equipa da turma 11°APS do Agrupamento de Escolas do Fundão (Fundão).
Foi uma participação muito positiva, uma vez que estiveram entre as 12 melhores das várias centenas de equipas que participaram a nível nacional.
Em paralelo com o Campeonato Nacional decorreram atividades lúdicas/desportivas ao ar livre no Parque Marechal Carmona, o que permitiu a interação entre os alunos das diversas escolas do país, num ambiente informal e descontraído.
Encontro Nacional das Agência de Energia, atividade que irá decorrer no dia 27 de Setembro de 2016, a partir das 10 horas, no auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal.
O principal objetivo deste Encontro é dar a conhecer o contributo das Agências de Energia como atores de promoção da eficiência energética nos Municípios.
Este evento contará com a participação dos Senhores Secretário de Estado da Energia - Dr. Jorge Seguro Sanches, o Diretor da Direção-Geral de Energia e Geologia - Eng. Carlos Almeida e a Presidente da Comissão Diretiva do POSEUR - Dra. Helena Azevedo.
Inscrição prévia no seguinte endereço:
O evento conta com a intervenção de especialistas de diferentes áreas temáticas da Energia, da Eficiência e da Sustentabilidade, tratando-se de uma iniciativa que pretende unir o setor da investigação e o mundo empresarial para promoção do debate nestas temáticas, uma vez que o setor das Energias Renováveis assume um papel importante no Desenvolvimento Sustentável, tendo cada vez mais impacto nas atividades económicas e nas questões de foro ambiental e social.
Este é um evento sujeito a inscrição prévia, sendo que toda a informação referente ao mesmo se encontra disponível na página web: http://greenworld.pt/conferencia-s2e.
Programa: http://www.enerarea.pt/download/409-1477052206748.pdf
A medida "Eco-Bombeiros" é uma iniciativa da S.energia - Agência Regional de Energia do Barreiro, Moita e Montijo e tem como principal objetivo a promoção e sensibilização de boas práticas de eficiência energética em Quartéis de Bombeiros dos municípios abrangidos pelas Agências de Energia do Oeste, Seixal, Barreiro, Moita e Montijo, Arrábida, Norte Alentejano e Tejo, e do Interior de Portugal Continental.
O projeto, que arrancou no decorrer de 2014, foi caracterizado durante os últimos dois anos pela divulgação e sensibilização do projeto às cerca de 60 corporações de bombeiros participantes, tendo sido realizadas cerca de 60 auditorias energéticas simplificadas a quartéis de bombeiros pelas Agências de Energia locais.
O período de acompanhamento, monitorização e avaliação de consumos de energia elétrica nos quartéis em competição decorreu entre outubro de 2014 e agosto de 2016.
No próximo dia 24 de novembro, realizar-se-á uma cerimónia que premiará as corporações mais eficientes e as que conseguiram uma maior redução do consumo de energia elétrica no período de competição, com prémios em forma de equipamentos e serviços de energia entre os 500€ e os 2.500€. Adicionalmente será atribuído um prémio de participação no valor de 200€ em iluminação interior eficiente às restantes corporações envolvidas e um “Guia de Boas-Práticas - Eficiência Energética em Quartéis de Bombeiros”, onde se destacam medidas de melhoria da eficiência energética ao nível tecnológico e comportamental, aplicáveis em quartéis de bombeiros.
O consórcio é coordenado pela S.energia - Agência Regional de Energia e conta ainda com a participação de outras agências de energia nomeadamente a OesteSustentável – Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, AMESeixal – Agência Municipal de Energia do Seixal, ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, AREANATejo – Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo e ENEAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, e é apoiada pelo Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC 2013-2014), promovido pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
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Sobre o Eco-Bombeiros -No âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC 2013-2014) da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a S.energia elaborou, e viu aprovada, a candidatura da Medida denominada “Eco Bombeiros – Sensibilização para a eficiência energética em quartéis de bombeiros”. Esta medida visou promover uma campanha de sensibilização para a eficiência energética em quartéis de bombeiros, tomando a figura de uma competição, que premiará os quartéis energeticamente mais eficientes entre as corporações de bombeiros existentes na área de intervenção dos parceiros. Através desta competição promove-se não só a redução do consumo de energia elétrica e redução das emissões de CO2 associadas, como também se promove a redução dos custos de exploração (energia e manutenção) dos quartéis de bombeiros e promovem-se boas práticas energético-ambientais. Mais informações em www.ecobombeiros.pt.
Corporações de Bombeiros envolvidas
1 Corporação da área de intervenção da AMESeixal:
10 Corporações da área de intervenção da AREANATejo:
4 Corporações da área de intervenção da ENA:
16 Corporações da área de intervenção da ENERAREA:
24 Corporações da área de intervenção da OesteSustentável:
4 Corporações da área de intervenção da S.energia:
Apresentação oficial do Concurso Regional ESCOLA PRIO TOP LEVEL, aconteceu no passado dia 19 de Janeiro, no auditorio do museu Judaico em Belmonte.
A RNAE, ENERAREA, PRIO e Hardlevel foram os intervenientes na Cerimónia de lançamento do Concurso Regional Escola PRIO TOP LEVEL.
A 1.ª edição do Concurso Regional ESCOLA PRIO TOP LEVEL, a realizar-se no decorrer do ano letivo 2017/2018 na região da Cova da Beira, irá contar com a participação de 23 escolas da região, abrangendo mais de 5.500 alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos.
Durante 4 meses, cada escola terá 1 oleão disponível para recolher a maior quantidade possível de óleo alimentar usado (OAU). Serão realizadas ações de sensibilização, onde será entregue um kit didático ao aluno, que por sua vez fará chegar à sua família, sensibilizando-a para o correto encaminhamento
deste resíduo.
Para promover o entusiasmo desta iniciativa o aluno será
convidado a consultar o site dedicado com atividades didáticas para todos.
Esta iniciativa contará com o envolvimento de diversas entidades da região e pretende assumir um papel de importância crescente na promoção de hábitos de recolha de OAU junto da população portuguesa, por forma a diminuir o seu
impacto negativo no ambiente quando não é corretamente encaminhado.
A Cerimónia de lançamento celebrou um marco importante na história da Sustentabilidade e do Ambiente em Portugal. Até 2020, a PRIO TOP LEVEL, joint venture criada entre a PRIO e a Hardlevel, pretende realizar ações de sensibilização junto da população portuguesa para que efetivamente se promova, em grande escala, o correto encaminhamento do OAU. A PRIO TOP LEVEL tem por objetivo a instalação de 805 oleões de norte a sul do país, até 2020, tornando-se assim o principal coletor de óleos alimentares usados no mercado português.
www.escolapriotoplevel.pt/pt/inicio
Os municípios são peças chave na procura da sustentabilidade e na protecção climática. Os municípios Passive House encontram-se na linha da frente dos que, a nível mundial, estão mais capazes de contribuir para a protecção climática, para a excelência no planeamento e ordenamento, para a construção e reabilitação energeticamente eficientes, para aumentar o bem-estar e qualidade de vida de quem vive e trabalha no município e para aumentar o valor do parque edificado.
Data: 19 Abril 2018, quarta-feira
Duração: 4 horas (14:00 – 18:00h)
Destinatários preferenciais: Técnicos municipais ligados à gestão de edifícios, ambiente e planeamento urbano e gestão do território; técnicos das agências de energia e ambiente.
Outros destinatários: Pessoas ligadas ao sector da construção e gestão de edifícios e público em geral
Custos: gratuito, mas de inscrição obrigatória
Objectivos:
Promobiomasse
A ENERAREA, Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, em parceria com Navarra de Suelo Y Vivienda, SA, Agencia Extremena de la Energia, Centre Tecnológic Forestal de Catalunya, Loreki, estes de Espanha, e a Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan de França, viram aprovada uma candidatura no valor de 1.437.000€
O Projeto Promobiomasse, destina-se a impulsionar o mercado energético da biomassa florestal nos territórios envolvidos e especificamente em Portugal no território de abrangência da ENERAREA, tem como objetivo desenvolver um modelo de gestão da oferta e procura que aplique o conceito de "circuito curto" e que solucione os problemas atuais, nomeadamente, a destruturação da oferta, o minifúndio da propriedade florestal, os métodos de exploração em alguns casos desajustados, a falta de informação ao publico em geral, e a procura insuficiente.
Pretende-se desta forma contribuir com um modelo integrado de gestão da biomassa florestal a nível local que implique toda a cadeia de valor do proprietário da floresta até ao consumidor final, e entre outras ações, ministrar cursos de formação para os responsáveis pela gestão do mercado da biomassa nos territórios envolvidos.
O projeto enfrenta um desafio comum, mas cada contexto territorial é único e cada parceiro assume desafios específicos através das ações-piloto territoriais, no caso do Território da ENERAREA pretende-se:
- Otimizar a exploração do elevado potencial para a exploração de resíduos florestais para biocombustíveis;
- Reforçar a cadeia de valor de biomassa através da criação de centros logísticos de recolha e tratamento primário dos resíduos de biomassa, que visam impulsionar a dinamização e criação de uma rede de produtores na região, apresentando vantagens na recolha e encaminhamento, para os clientes.
- Melhorar as condições de fornecimento ao consumidor.
Pelo terceiro ano a Associação de Municípios da Cova da Beira organiza uma prova Internacional de ciclismo disputada em todo o seu território que se denomina 3º Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela e é disputada de 13 a 15 de Abril de 2018.
O 3º Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, visa utilizar o ciclismo como um importante veículo de promoção e divulgação da região das Beiras e Serra da Estrela.
Esta prova tem como alvo principal a promoção regional e a projeção desta região, com enormes potencialidades naturais e diversificado património, cultural e gastronómico, enquanto destino turístico sustentável, durante todo o ano.
Os 3 dias de prova , estão estrategicamente colocados no calendário Internacional de Ciclismo, dado ser início de época e ser possível desta forma captar o máximo de Equipas de nível internacional, potenciando também uma época baixa na região. As 3 etapas deste 3º Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, foram estrategicamente desenhadas para que a prova percorra todo o território dos 16 Municípios envolvidos no evento.
Ao captar para o seu território uma prova internacional que junta os melhores ciclistas do pelotão internacional, a Associação de Municípios da Cova da Beira em parceria com a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e o Turismo do Centro de Portugal, vislumbra uma oportunidade soberana de aprofundar e divulgar no contexto europeu a região que conta com uma grande envolvência na relação transfronteiriça com uma comunidade autónoma espanhola, geograficamente contígua, com mais de 2,5 milhões de habitantes, não só no plano desportivo, como também no cultural, social e económico.
Um evento de dimensão Internacional como este, envolve estruturas logísticas e Humanas de elevada importância e dimensão que passamos a descrever.
Meios Humanos |
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Logística Estrutural |
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Esta será com certeza uma das maiores provas do panorama Nacional, contando com um surpreendente numero de equipas Internacionais e Nacionais, que farão as delicias das famílias que acompanham tradicionalmente este tipo de eventos.
O Museu Militar de Almeida, a Sé de Vila Real e o Museu Abade Baçal em Bragança são os três edifícios nacionais elegidos para integrar o projeto RENERPATH-2, cujo objetivo visa desenvolver e implementar uma Metodologia de reabilitação energética em edifícios de interesse histórico e patrimonial.
O projeto de cooperação transfronteiriça envolve a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior – ENERAREA, o CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), a Fundación Ciudad Rodrigo 2006, a Ente Público Regional de la Energía de Castilla y León (EREN), a Dirección General de Patrimonio Cultural, a Junta de Castilla y León e a Fundación CARTIF.
A Metodologia de reabilitação energética dos edifícios patrimoniais é um projeto financiado pelo programa de cooperação transfronteiriça, Interreg Espanha-Portugal 2014-2020 do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
A primeira parte do projeto foi desenvolvida entre 2011 e 2013, e estudou a reabilitação energética em edifícios patrimoniais, especificamente na Catedral de Ciudad Rodrigo e no Palácio Episcopal de Pinhel.
A ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior será a entidade responsável pela elaboração dos estudos de Simulação dinâmica de edifícios com o objetivo de estudar as condições e o comportamento energético neste tipo de edifícios e nesse sentido propor medidas de melhoramento energético, que contribuam para a redução da fatura energética.
Neste momento o consórcio de entidades e peritos, decidiu envolver mais edifícios com distintas caraterísticas para que a metodologia possa resultar num guia abrangente a edifícios, de diferentes tipologias, épocas e estilos. Neste momento estão envolvidos em Portugal: o Museu do Abade de Baçal (Bragança), a Sé de Vila Real (Vila Real) e a Praça Forte de Almeida (Almeida); e quatro na região de Castilla y León: a Casa de Cultura de Ciudad Rodrigo, a Colegiada de Villagarcía de Campos, o Palácio Episcopal de Astorga e o Castillo de la Mota em Medina del Campo.
Prevê-se que até final do ano de 2018 o projeto esteja concluído e por essa altura surgirá a preparação da documentação a proposta de Diretiva Europeia de Reabilitação Energética em edifícios de Interesse Histórico e Patrimonial.
Para a EUSEW 2018, a Agência Nacional de Energia de Portugal (ADENE) e a Rede de Agências Energéticas e Ambientais (RNAE) coordenam um conjunto de Dias de Energia promovidos por municípios portugueses, associações municipais e agências de energia com o objetivo de aumentar a conscientização sobre eficiência energética e energia renovável. em Portugal.
A 5 de Junho, a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA) vai organizar o 2º workshop de um evento em duas partes sobre a Estratégia de Enfrentar as Alterações Climáticas na região das Beiras do Centro de Portugal (EAAC-BSE).
Os principais objectivos da EAAC-BSE são informar e sensibilizar para as alterações climáticas, reduzir a vulnerabilidade, reforçar as acções climáticas e cooperar em actividades a nível internacional. As vulnerabilidades das alterações climáticas na região serão apresentadas e os participantes analisarão e darão prioridade a medidas para enfrentar o desafio relativo às infraestruturas de transporte e energia, finanças, saúde e segurança.
Estes eventos integram-se na EUSEW2018 (EU Sustainable Energy Week), no âmbito de um conjunto de Energy Days coordenados pela RNAE e ADENE em todo o território nacional e promovidos por Agências de Energia, Municípios e Comunidades Intermunicipais com o objetivo de sensibilizar para a eficiência energética e energias renováveis em Portugal.
Inscrições gratuitas no link em baixo.
https://goo.gl/forms/nmuHXSYIGeaEzsPV2
For the EUSEW 2018, Portugal’s National Energy Agency (ADENE) and the Network of Energy and Environment Agencies (RNAE) are coordinating a set of Energy Days promoted by Portuguese municipalities, municipal associations and energy agencies aiming to raise awareness on energy efficiency and renewable energy in Portugal.
On 5 June, the Energy and Environment Regional Agency of the Interior (ENERAREA) will organize the 2nd workshop of a two-part event on the Strategy for Addressing Climate Change in the Beiras region of Central Portugal (EAAC-BSE).
The main objectives of EAAC-BSE are to inform and raise awareness on climate change, to reduce vulnerability, to enhance climate actions, and to cooperate on activities at international level. Climate change vulnerabilities in the region will be presented and participants will analyse and prioritize measures to tackle the challenge regarding Transport and Energy Infrastructures, Financial, Health and Safety.
O período de submissão de candidaturas foi prolongado 1 mês!
(candidaturas abertas até ao dia 13 de novembro de 2018)
Este aviso é dirigido a dois tipos de beneficiários:
Dentro das pessoas coletivas de direito privado as entidades elegíveis são todas com exceção das que possuam a CAE 01 a 33 (Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca; Indústrias extrativas; Indústrias transformadoras). Ou seja, PME de serviços e comércio, hotelaria e restauração, IPSS, bombeiros voluntários, associações desportivas, entre outras, poderão beneficiar deste apoio.
São elegíveis para as pessoas singulares/particulares os investimentos que visem a implementação, em edifícios (unifamiliares ou multifamiliares) existentes e ocupados de habitação, de soluções que promovam a melhoria do desempenho energético do edifício ou fração em causa, através de:
Para as pessoas coletivas de direito privado aplicam-se os anteriores, acrescido da seguinte solução:
A comparticipação do FEE varia de acordo com o beneficiário, existindo ainda limite máximo de despesas por projeto:
Para as pessoas singulares/particulares
Para as pessoas coletivas de direito privado:
http://www.pnaee.pt/avisos-fee/aviso-25
As candidaturas terminam a 13 de outubro 13 de novembro de 2018.
O período de submissão de candidaturas foi prolongado 1 mês!
A Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior – ENERAREA em parceria com a SENERGIA, desenvolveu um projeto no âmbito da Eficiência Energética que tinha como objetivo a realização de uma auditoria energética as escola envolvendo alunos do 3º Ciclo, Ensino Secundário e Profissional.
A competição contou com a participação de 53 Escolas a Nível Nacional, onde as 10 Escolas mais pontuadas ganham prémios no valor de 1.000€ de apoio à Implementação de uma ou mais medidas identificadas nos Planos de Racionalização de Consumo, elaborados pelos alunos. Para a realização deste concurso foram entregues às escolas participantes um Tablet e material promocional.
No território da ENERAREA participaram 14 Escolas, em que o Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho do Município de Seia e o Agrupamento de Escolas do Fundão do Município do Fundão ficaram nos 10 primeiros lugares, tendo sido desta forma premiados.
"Estes projetos, são fundamentais para a sensibilização, especialmente dos que dão os primeiros paços na sua aprendizagem, a formação no ambiente e energia é uma das grandes apostas da ENERAREA" - Carlos Santos, Diretor Geral ENERAREA.
A região do Sabugal é um exemplo da importância que o aproveitamento das energias naturais representa no desenvolvimento da economia e qualidade de vida das populações; assim e aproveitando o sucesso da 1.ª e 2ª edições, e o forte impacto que este tema das energias naturais teve e tem nesta região, o Município do Sabugal dá continuidade a este evento realizando já este ano ENERTECH SABUGAL 2018 – 3.ª edição da FEIRA DAS TECNOLOGIAS PARA A ENERGIA.
A 3º edição da ENERTECH decorrerá no Sabugal, nos dias 11, 12 e 13 Outubro de 2018, sob o lema "FLORESTA, ÁGUA E ENERGIA" e é um evento da responsabilidade do Município do Sabugal, no âmbito da unidade de missão “Sabugal +VALOR - Desenvolvimento Rural” em parceria com a ADES (Associação Empresarial do Sabugal), ENERAREA (Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior), IPG (Instituto Politécnico da Guarda), IPCB (Instituo Politécnico de Castelo Branco) e UBI (Universidade da Beira Interior).
Nesta terceira edição a ENERTECH 2018 terá uma área de exposição superior a 2000 metros quadrados que representa mais de uma centena de expositores, e contará ainda com a organização de conferências temáticas sobre a biomassa, eficiência energética e aproveitamento energético dos recursos hídricos, bem como terá um espaço para demonstrações de equipamentos, um espaço para Workshops de sensibilização ambiental um espaço de divulgação cientifica e promoção de encontros bilaterais (B2B e B2C).
A ENERTECH 2018 é uma feira tecnológica para profissionais do sector das energias e ambiente explorando as oportunidades e as tendências de desenvolvimento do sector das energias renováveis, sendo a realização desta feira, da responsabilidade do Município do Sabugal.
Os desafios energéticos que o país tem pela frente, com o constante aumento de consumos de energia elétrica, obriga à dinamização das políticas de sustentabilidade e de eficiência energética.
O vento, o Côa, a água termal, a biomassa florestal, o parque eólico instalado, a barragem do Sabugal − que faz a transvase entre a bacia hidrográfica do Douro e do Tejo, irrigando a Cova da Beira −, a nossa biodiversidade e as Termas do Cró são bons exemplos das potencialidades e do aproveitamento já instalado, e que estão na génese deste desafio que é a realização da ENERTECH.
Organizada pelo Município do Sabugal, no âmbito da unidade de missão ‘Sabugal + Valor | Desenvolvimento Rural’, em parceria com a ADES (Associação Empresarial do Sabugal), ENERAREA (Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior), IPG (Instituto Politécnico da Guarda), IPCB (Instituto Politécnico de Castelo Branco) e UBI (Universidade da Beira Interior), entre outras entidades, a ENERTECH é uma feira/mostra marcadamente tecnológica direcionada para o setor das energias renováveis, tecnologias e eficiência energética.
A ENERTECH – FEIRA DAS TECNOLOGIAS PARA A ENERGIA é hoje uma feira reconhecida e firmada no mercado, que procura em cada edição dar a conhecer o que de melhor se produz na área das energias, e é por essa razão que tem vindo a crescer ao longo dos anos.
Pretende-se essencialmente que este evento seja um espaço de partilha de conhecimentos, catalisador de negócios e de parcerias estratégicas, mas também um local onde cada família poderá passar algum tempo, aproveitando para conhecer as multivariadas soluções energéticas disponíveis no mercado.
Do programa da ENERTECH, de destacar a realização da conferência ‘Energias do Futuro’, através da qual se pretende abordar o tema da energia solar e a oportunidade do hidrogénio, assim como as sessões de demonstração de equipamentos/maquinarias, os ateliers de energia dirigidos aos mais novos, as exposições temáticas, entre outras iniciativas.
O espaço da ENERTECH não se limita apenas às energias renováveis; é, igualmente, uma montra para exposição e venda de produtos, desde o artesanato à gastronomia, contando, ainda, com vários momentos musicais e uma caminhada.
ENERAREA - Agencia Regional de Energia e Ambiente do Interior, participa no projeto europeu EERES4WATER que irá otimizar a gestão de energia do ciclo da água
• O projeto EERES4WATER (Promover a eficiência dos recursos do nexo água-energia através de Energias Renováveis %u200B%u200Be Eficiência Energética) é financiado pelo Programa Interreg Atlântico com um orçamento total de 3.1 M€ e centra-se nas questões da relação água-energia e otimização da gestão de energia do ciclo da água.
• Sevilha acolhe a reunião de lançamento deste projeto liderado pela Corporação Tecnológica da Andaluzia. Participam neste projeto 4 outros parceiros espanhóis, incluindo a Universidade de Sevilha, CIEMAT, ITC e Brinergy tecnology, bem como outros seis parceiros da Irlanda, Portugal, França e Reino Unido.
Sevilha, 11 de abril de 2019 - Sevilha acolhe a reunião de lançamento do projeto EERES4WATER. Este projecto é financiado pelo Programa Interreg Espaço Atlântico e integra agentes públicos e privados para enfrentar os desafios do Nexus água-energia nas regiões atlânticas de Espanha, Irlanda, Portugal, Reino Unido e França.
O projeto EERES4WATER visa otimizar a gestão de energia de todo o ciclo da água. Além disso este projeto de Cooperação Atlântica pretende implementar inovações tecnológicas e articular políticas comuns − aos níveis institucional, técnico e social − para aumentar a eficiência energética e a utilização de fontes renováveis %u200B%u200Bnos processos e recursos relacionados com o ciclo integrado da água, através do envolvimento da administração pública, universidades, centros de investigação, PME e associações empresariais das regiões participantes e mais além.
EERES4WATER tem um orçamento de 3.1 M€
EERES4WATER (Promoting Energy-water Nexus resource efficiency through Renewable Energy and Energy Efficiency) tem um orçamento de 3,1 milhões de euros, financiado com 2,3 milhões de euros pela União Europeia através do Programa Interreg Espaço Atlântico, que apoia projectos de cooperação transnacional em 36 regiões atlânticas para o seu desenvolvimento e crescimento sustentável.
Estas regiões partilham problemas semelhantes no que respeita à elevada interdependência energia-água, exigindo um quadro político específico alinhado com as diretivas europeias e ações conjuntas em matéria de avanços tecnológicos.
O objetivo final do projeto é transformar este desafio numa oportunidade e posicionar a região do Atlântico na vanguarda da sustentabilidade da energia e da água - em termos de eficiência de recursos e capacidade de produção de energia limpa -.
Como resultado da intervenção, é esperado um aumento na capacidade de produção de energia renovável ligada à água; a adoção de padrões de eficiência energética através da introdução no mercado de novas soluções tecnológicas; a implementação do Serviço Transnacional de Tecnologias de Energia e Água (SIEW), que reunirá todo o conhecimento técnico gerado; a criação de novas cadeias de valor e o desenvolvimento de políticas e estratégias de eficiência energética focadas no emprego e no crescimento regional.
Além de um planeamento integrado de sustentabilidade e eficiência na procura de energia dentro do ciclo da água, o plano de capitalização dos resultados do projeto será associado a uma série de standards, protocolos e estratégias tecnológicas para promover a eficiência dos recursos e uma economia de baixo carbono, bem como reduzir os poluentes atmosféricos nessas regiões.
11 parceiros de 5 países europeus
O consórcio é composto por 11 organizações de cinco nacionalidades diferentes. Os parceiros espanhóis são cinco: Corporação Tecnológica da Andaluzia (CTA), Universidade de Sevilha, Centro de Investigação em Energia, Meio Ambiente e Tecnologia (Ciemat), Instituto Tecnológico das Ilhas Canárias (ITC) e Brinergy Tech. A Irlanda participa com dois membros: University College Cork (UCC) e Resolute Marine Limited (RML). De Portugal, participam a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA) e a Universidade de Évora. O único parceiro no Reino Unido é a Universidade de Cardiff. O parceiro francês é o Campus E.S.P.R.I.T. Indústrias.
O projecto também tem seis outras instituições que participantes como parceiros associados: Uisce Éireann (Irlanda), Ministério Regional da Economia, Indústria, Comércio e Conhecimento do Governo das Canárias e Abeinsa Infraestructuras Medio Ambiente (Espanha); ATLANSUN (França), Instituto Português de Energia Solar e RNAE-Associação de Agências de Energia e Ambiente (Portugal), e Welsh Water Limited (Reino Unido).
Mais informação:Departamento de Comunicação CTA
info@corporaciontecnologica.com– (+0034) 954461352
Cátedra Energias Renováveis da Universidade de Évora
catedraer@uevora.pt– (+00351) 266740800
O projeto Promobiomasse, “A energia renovável que cresce a seu lado”, apresenta o seu website
O novo website comunica os desenvolvimentos deste programa europeu SUDOE, assim como boas práticas e informação relativa à biomassa como fonte de energia
O website do Promobiomasse foi apresentado pela Nasuvinsa, sociedade pública do Governo da Navarra, no comité de pilotagem levado a efeito por todos os parceiros do projeto em Lannemezan, (Occitânia, França).
O novo site https://promobiomasse.eu, com versões em inglês, espanhol, francês e português, proporciona informações sobre os objetivos, o desenvolvimento deste projeto europeu e, no futuro, as experiências piloto que se levam a efeito.
Um dos objetivos principais do Promobiomasse é dar a conhecer boas práticas existentes em todo o território SUDOE (sudoeste da Europa) no que respeita à extração, transformação, logística, comercialização e procura de biomassa, para chegar à elaboração de um modelo que englobe a oferta e a procura, que possa ser aplicado pelos parceiros do projeto e tenha projeção no território SUDOE. As entidades e pessoas interessadas na biomassa como fonte de energia encontrarão no site exemplos de boas práticas e, através de um simples motor de pesquisa, poderão localizar as melhores experiências em função do tipo de entidade que as realiza, da matéria-prima utilizada, do tipo de maquinaria utilizado ou clientes a que se dirigem, entre outros critérios.
Na secção de perguntas frequentes, o novo site oferece informações sobre a biomassa, as suas formas de aproveitamento para a produção de energia térmica, elétrica e mecânica, assim como as várias certificações nacionais e internacionais existentes que garantem a qualidade dos produtos energéticos obtidos a partir da biomassa. E nas secções de notícias e agenda, apresentam-se as novidades e eventos relativos ao projeto e ao mercado da biomassa em geral.
A biomassa, que é obtida a partir de matéria orgânica vegetal ou animal, constitui uma fonte de energia renovável. Entre os benefícios associados ao desenvolvimento de um mercado energético da biomassa, encontram-se a redução de gases com efeito de estufa, a diminuição de resíduos, aos quais se dá uma nova utilidade, e a redução da dependência energética exterior. Para além disso, existem outros benefícios relacionados com o desenvolvimento regional, tais como a criação de emprego local e a valorização de recursos florestais locais, numas regiões que podem chegar a ter um potencial significativo de biomassa hoje pouco explorada.
Promobiomasse, uma aposta no mercado de circuito curto
Na secção do site denominada “Projeto”, explica-se em que consiste o Promobiomasse, uma aposta na cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa no território SUDOE, desenvolvendo um modelo de gestão da oferta e da procura que aplique o conceito de “circuito curto” e resolva os atuais problemas: desestruturação da oferta, minifundismo da propriedade florestal, métodos de exploração pouco eficientes e desconhecimento e insuficiência da procura. O modelo de circuito curto, semelhante ao que se aplica aos produtos agroalimentares locais, traz consigo um menor impacto ambiental e constitui um impulso para o desenvolvimento local.
Dentro da mesma secção incluem-se também links para os parceiros do projeto: o Centre Tecnològic Forestal de Catalunya (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, para além de 19 entidades associadas.
Dado que o projeto Promobiomasse é cofinanciado em 75% pelo programa Interreg SUDOEatravés do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no site dedica-se outro dos menus a este programa. Nele explica-se que o Interreg SUDOE (abreviatura de Programa de Cooperação Interreg V-B Sudoeste Europeu) apoia o desenvolvimento regional no sudoeste da Europa financiando projetos transnaciona
O Encontro Nacional das Agências de Energia e Ambiente (ENAEA2019) é subordinado ao tema “Agências de Energia e Ambiente: Agentes de Intervenção nos Territórios”, cuja organização é promovida pela RNAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), em parceria com a Energaia - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto e com o apoio da Câmara Municipal de Espinho.
O ENAEA2019, que terá lugar no dia 04 de Dezembro, em Espinho, no FACE - Fórum de Arte e Cultura de Espinho, tem como objetivo principal discutir temas cada vez mais emergentes para os territórios municipais, como os Contratos de Gestão de Eficiência Energética nos Municípios, as Comunidades de Energia Renovável e Modelos de Financiamento para os Municípios a partir de 2020.
O evento contará com presença do Secretário de Estado Adjunto e da Energia, Dr. João Galamba, na Sessão de Abertura.
Um dos momentos altos do ENAEA2019 será a Cerimónia de Atribuição do Energy Globe Award Portugal 2019 à RNAE. A “Energy Globe 2019” é uma iniciativa internacional, em Portugal representada pela Advantage Austria, agência austríaca de internacionalização, a qual visa reconhecer os melhores projetos mundiais na área ambiental com maior impacto social e sustentável.
No âmbito do ENAEA2019 existirá uma área dedicada a exposição/mostra de tecnologias, soluções e atividades de empresas e outras organizações, na qual marcarão presença, entre outros, a QART, SONERES, CARRIER, HELEXIA, OPENPLUS, WEEECYCLE, GRAU MAQUINARIA e LTX, bem como uma área exterior de exposição e test-drive de viaturas elétricas e híbridas de várias marcas automóveis.
As inscrições estão abertas!
Consulte o Programa e faça a sua inscrição aqui: https://forms.gle/3iWULMQn7yk1RSnFA
Os parceiros do projeto Promobiomasse - o Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra, Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos –, reuniram no passado dia 21 de janeiro na sede do Turismo de Oloron-Sainte-Marie para avaliar os dois primeiros anos de desenvolvimento do projeto e programar a implementação das ações-piloto para desenvolver em cada território o Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa em Circuito Curto no Espaço Sudoe desenvolvido durante o projeto.
Promobiomasse é um projeto de cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa florestal no território SUDOE (sudoeste da Europa), com as vantagens que isso significa: redução do risco de incêndios, geração de emprego no meio rural, avanços na transição energética e oportunidades de desenvolvimento sustentável. Para além das entidades parceiras referidas, participam também outras 19 associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) colabora com um milhão.
Análise e ações-piloto do projeto
Durante a reunião de Oloron-Sainte-Marie, a consultora GAP, avaliadora externa do projeto, apresentou aos parceiros os resultados do Relatório intermédio de avaliação, realizado através de inquéritos a entidades associadas e especialistas participantes no Comité Técnico Transnacional do projeto. O relatório avalia positivamente o inventário de Boas Práticas no setor e o modelo de gestão do mercado da biomassa elaborado no projeto, que é classificado como “integral, relevante e de aplicação no conjunto dos territórios”. Também se sublinha a necessidade de avançar no envolvimento dos agentes do setor e incidir na difusão do projeto, tendo em conta os importantes exemplos enunciados como Boas Práticas e Casos de Estudo de Sucesso em todo o território Sudoe e que se podem encontrar traduzidos nas 4 línguas do projeto no website do mesmo, https://promobiomasse.eu/.
No comité, os parceiros também apresentaram os projetos-piloto de experimentação do modelo que serão desenvolvidos em cada território no ano 2020. No território dos Pirenéus Atlânticos já foi implementado um “Clube de Utilizadores” de caldeiras de biomassa que reúne os agentes das autoridades locais e empresas encarregadas da gestão das caldeiras de biomassa na zona dos Pirenéus Atlânticos, com o objetivo de fomentar a troca de experiências e o aumento das competências dos agentes encarregados da gestão dos equipamentos e melhorar assim o seu funcionamento. Na região dos Altos Pirenéus vai ser desenvolvida uma ferramenta digital de caracterização das massas florestais que facilite a mobilização dos recursos florestais de propriedade privada, assegure a rastreabilidade dos produtos florestais e ajude na coordenação e ação conjunta na gestão florestal. A Nasuvinsa projeta a construção e colocação em funcionamento de um centro de armazenamento de biomassa florestal em Aoiz, para abastecer as caldeiras de biomassa dos edifícios de habitação social da Nasuvinsa e outras instalações futuras que possam ser impulsionadas pelo setor público, para cumprir as exigências de economia baixa em carbono e de redução dos consumos de combustível fóssil na Comunidade. A Agenex, na Extremadura, atuará nas comarcas de La Siberia, Hurdes e Sierra de Gata para eliminar as barreiras administrativas, legais e de estrutura da propriedade florestal e oferecerá cursos de capacitação técnica para a gestão integral da cadeia de valor da biomassa dirigidos a agentes locais (técnicos municipais, empresas de biomassa, operadores de caldeiras e proprietários de terrenos de arvoredo). O Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña, de seu lado, vai impulsionar na Catalunha modelos e técnicas de extração sustentáveis em alta montanha através de maquinaria inovadora e formação para a melhoria das condições de trabalho.
A próxima reunião terá lugar no Sabugal (Centro de Portugal) no mês de outubro, coincidindo com a Feira EnerTech de energias renováveis, onde o parceiro português, a Enerarea, apresentará o seu plano de armazenamento e distribuição de biomassa para pequenos proprietários florestais.
Para o triénio 2020-2022 é intenção da nova Direção, presidida por Carlos Santos, Diretor-Geral da ENERAREA, desenvolver projetos e iniciativas que garantam, por um lado, a sustentabilidade financeira da RNAE, e, por outro, promovam a participação das Agências de Energia e Ambiente, numa lógica integrada, participativa e cooperativa, nesses projetos e iniciativas, tendo em vista o reforço da imagem, a nível nacional, deste esforço coletivo. Por outro lado, procurar-se-á apoiar e acompanhar as Agências de Energia e Ambiente nas questões relativas ao seu enquadramento jurídico e estatutário, no seu funcionamento e atividades desenvolvidas e programadas e no seu relacionamento com os seus municípios associados.
Como vem sendo habitual, desde 2013, como suporte destas iniciativas estarão programas de apoio financeiro ao nível da eficiência energética como o Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), que surgirá com novas regras, esperando-se que venha a incluir novos vetores energéticos regulados pela ERSE e que seja mais equilibrado do ponto de vista da distribuição orçamental.
Ao nível europeu procurar-se-á criar parcerias com parceiros europeus com experiência ao nível da mobilização de consórcios e gestão de projetos no âmbito do Horizonte 2020, Horizonte Europa (2021-2027), INTERREG V-A ESPANHA-PORTUGAL, INTERREG V SUDOE e INTERREG Espaço Atlântico, assim como nos próximos INTERREG para o período 2021-2027. No contexto nacional, e dada a elegibilidade da RNAE, procurar-se-á oportunidades ao nível do Fundo Ambiental e Fundo Azul.
Por outro lado, mantem-se importante a aproximação da RNAE às instituições e organismos que definem as políticas da energia, ambiente e desenvolvimento sustentável em Portugal. Assim, é propósito da Direção realizar reuniões periódicas com as instituições públicas responsáveis por estes temas, entre as quais as Secretarias de Estado da Energia, do Ambiente, e, do Planeamento, Agência para o Desenvolvimento e Coesão, Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e ADENE - Agência para a Energia.
Procurar-se-á, ainda, a aproximação às Agências de Energia espanholas e à Associação que as representa, a ENERAGEN, por forma a constituírem-se parcerias estratégicas que resultem em candidaturas ibéricas conjuntas e em ações de cooperação transfronteiriça.
No domínio da formação e capacitação é ainda importante apoiar as Agências de Energia na satisfação das suas necessidades formativas, tirando, para este efeito, partido da cooperação efetuada com diversas instituições e empresas com quem a RNAE estabeleceu protocolos.
Direção:
- Presidente: ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, representada por Carlos Santos, Diretor-Geral.
- Vice-Presidente: AREANATejo - Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo, representada por Diamantino Conceição, Diretor-Técnico.
- Vogal-Efetivo: ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, representada por Sérgio Marcelino, Presidente do Conselho de Administração.
- Vogal-Efetivo: AdEPorto - Agência de Energia do Porto, representada por Rui Pimenta, Administrador-Executivo.
- Vogal-Efetivo: S.ENERGIA - Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, representada por Susana Camacho, Administradora-Delegada.
Mesa da Assembleia-Geral:
- Presidente: ENERGAIA - Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto, representada por Joaquim Borges Gouveia, Presidente do Conselho de Administração.
- Vice-Presidente: LISBOA E-NOVA - Agência de Energia e Ambiente de Lisboa, representada por Filipa Sacadura, Secretária-Geral.
- Secretário: OESTE SUSTENTÁVEL - Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, representada por Rogério Ivan Rodrigues, Diretor-Executivo.
Conselho Fiscal:
- Presidente: AREAM - Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira, representada por Filipe Oliveira, Presidente do Conselho de Administração.
- Vice-Presidente: AREA ALTO MINHO - Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho, representada por Susana Silva, Técnica-Superior.
- Vogal-Efetivo: ENERDURA - Agência Regional de Energia da Alta Estremadura, representada por Miguel Lacerda, Diretor-Técnico.
A reunião, presidida por Carlos Santos, Presidente da Direção, em representação da ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, teve como objetivo reforçar o posicionamento das Agências de Energia e Ambiente nos seus territórios de intervenção através do fortalecimento da sua estrutura institucional, técnica e financeira.
A troca de experiências entre Agências de Energia e Ambiente assume-se como uma forma de cooperação estratégica para um modelo de funcionamento institucional a replicar nas diversas áreas de abrangência das Agências de Energia e Ambiente portuguesas. Os desafios que se colocam às Agências de Energia e Ambiente nesta nova década são cada vez mais evidentes, estando subjacentes no PNEC - Plano Nacional Integrado Energia e Clima, o principal instrumento de política energética e climática para a década 2021-2030, pelo que o reforço da cooperação entre Agências é fundamental para uma atuação integrada e coesa nos territórios.
Este projeto - EERES4WATER - visa otimizar a gestão de energia de todo o ciclo da água. Além disso este projeto de Cooperação Atlântica pretende implementar inovações tecnológicas e articular políticas comuns - aos níveis institucional, técnico e social - para aumentar a eficiência energética e a utilização de fontes renováveis nos processos e recursos relacionados com o ciclo integrado da água, através do envolvimento da administração pública, universidades, centros de investigação, PME e associações empresariais das regiões.
O EERES4WATER (Promoting Energy-water Nexus resource efficiency through Renewable Energy and Energy Efficiency) tem um orçamento de 3,1 milhões de euros, financiado com 2,3 milhões de euros pela União Europeia através do Programa Interreg Espaço Atlântico, que apoia projetos de cooperação transnacional em 36 regiões atlânticas para o seu desenvolvimento e crescimento sustentável.
Estas regiões partilham problemas semelhantes no que respeita à elevada interdependência energia-água, exigindo um quadro político específico alinhado com as diretivas europeias e ações conjuntas em matéria de avanços tecnológicos.
O objetivo final do projeto é transformar este desafio numa oportunidade e posicionar a região na vanguarda da sustentabilidade da energia e da água - em termos de eficiência de recursos e capacidade de produção de energia limpa.
Como resultado da intervenção, é esperado um aumento na capacidade de produção de energia renovável ligada à água; a adoção de padrões de eficiência energética através da introdução no mercado de novas soluções tecnológicas; a implementação do Serviço Transnacional de Tecnologias de Energia e Água, que reunirá todo o conhecimento técnico gerado; a criação de novas cadeias de valor e o desenvolvimento de políticas e estratégias de eficiência energética focadas no emprego e no crescimento regional.
Além de um planeamento integrado de sustentabilidade e eficiência na procura de energia dentro do ciclo da água, o plano de capitalização dos resultados do projeto será associado a uma série de medidas standards, protocolos e estratégias tecnológicas para promover a eficiência dos recursos e uma economia de baixo carbono, bem como reduzir os poluentes atmosféricos nessas regiões.
A ENERAREA integra o Consorcio de parceiros do projeto e é responsável pelo Grupo de Trabalho - Melhorar o ambiente institucional nexus água-energia na região Atlântica
Este grupo de trabalho tem como principal objetivo melhorar o ambiente institucional no uso direto e na adoção de padrões de eficiência energética que possam ser alcançados na região. Os parceiros envolvidos no projeto fornecerão o “State of the art” estado de arte na sua região, aproveitando os diferentes pontos de vista que a variabilidade deste consórcio fornece.
As principais ações serão dedicadas:
A ENERAREA assumiu no âmbito deste projeto, promover junto das autarquias da região o uso de novas tecnologias e metodologias na deteção de fugas e perdas de água na Rede de Abastecimento em Baixa mitigando um dos grandes problemas nas redes de abastecimento.
Durante a reunião o Diretor Carlos Santos referiu que a ENRAREA deu continuidade aos objetivos já definidos e às medidas e ações previstas e programadas, concretamente na execução de projetos e interação com os Municípios associados, bem como com a RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente – Rede Nacional, onde atualmente a ENERAREA está representada com o cargo de Presidente da Direção.
Referiu ainda que no ano de 2019 foram mantidas das relações de cooperação com a CCDRC com a CIM Beiras e Serra da Estrela, entre outras entidades, e também com os seus associados, para além de manter uma colaboração com a Associação de Municípios da Cova da Beira - AMCB nas suas atividades de planeamento e intervenção na procura de respostas na vertente de otimização e racionalização de consumos energéticos em infraestruturas municipais, assim como o fomento e a promoção de projetos na área das energias renováveis.
Procurou-se ainda estreitar o relacionamento com Secretaria de Estado da Energia (SEE), Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), ADENE - Agência para a Energia, Ministério do Ambiente e Agência para o Desenvolvimento e a Coesão (AD&C).
A direção da ENERAREA durante o Ano de 2019 deu ainda enfase a várias iniciativas de cooperação transfronteiriça que resultaram em projetos aprovados com diversas entidades internacionais dando destaque aos projetos na área da biomassa, otimização energéticas em edifícios públicos de carater histórico e a projetos nexo – água – energia.
Carlos Santos acrescentou ainda que foram reforçadas redes de incorporação de saber tecnológico com instituições de Ensino Superior, nomeadamente a UBI, o IPCB e o IPG.
Os parceiros de Promobiomasse – o Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), a sociedade pública Navarra de Suelo y Vivienda, SA do Governo da Navarra (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communesdu Plateau de Lannemezan (CCPL), dp departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos – reuniram virtualmente esta semana para abordar os avanços realizados no âmbito do projeto e projetar as novas ações, adaptando-as à situação atual de pandemia.
Promobiomasse é um projeto de cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa florestal no território SUDOE (sudoeste da Europa) com especial enfoque na: redução do risco de incêndios, geração de emprego no meio rural, avanços na transição energética e oportunidades de desenvolvimento sustentável. Para além das entidades parceiras referidas, participam também outras 19 associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) contribui com um milhão.
Avanços nas experiências piloto
Durante o encontro virtual analisou-se em que ponto se encontram as ações piloto desenvolvidas em cada território ao abrigo do Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa em Circuito Curto elaborado no projeto. No caso da Nasuvinsa, esta semana terão início as obras do centro logístico em Aoiz (Navarra), que abastecerá as caldeiras de biomassa dos edifícios de habitação social da Nasuvinsa e outras instalações futuras que possam vir a ser impulsionadas pelo setor público. Também está a ser elaborado um plano de viabilidade para esta dotação, que contará com um órgão de gestão misto público-privado, que será licitado proximamente.
O Centro de Ciencia y TecnologíaForestal de Cataluña (CTFC) desenvolveu duas ações: por um lado, elaborou um estudo de dinamização da gestão florestal conjunta para a prevenção de incêndios e produção de biomassa e, por outro, analisou novos métodos de extração de madeira inovadores e com menor impacto ambiental, que melhoram as condições de trabalho no monte. Nomeadamente, foi testado um sistema de cabo aéreo e o sistema de desmatação LOGGFORCAT. Para o primeiro, foi elaborado um guia de boas práticas no uso da extração de madeiras com roldana, e para o segundo prepara-se um artigo científico. O seu funcionamento e características dar-se-ão a conhecer através de jornadas online a parceiros do CTFC, empresas e escolas florestais.
A Communauté de Communesdu Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, desenvolveu uma plataforma digital de caracterização das massas florestais com a finalidade de facilitar a mobilização dos recursos florestais de propriedade privada, assegurar a rastreabilidade dos produtos florestais e ajudar na coordenação e ação conjunta da gestão florestal. A ferramenta já foi testada em 5.000 hectares da Occitânia e os resultados foram muito positivos.
A Agência Extremeña de la Energía (AGENEX) está a realizar nestes dias os cursos para a gestão integral da biomassa dirigidos a agentes locais. A formação consta de duas sessões teórico-práticas online e visitas no terreno a um aproveitamento madeireiro, uma instalação logística e de transformação de biomassa e uma rede de calor da empresa Extremadura Verde, encarregada de ministrar o curso. A proposta foi muito bem acolhida, com mais de 120 pessoas participantes.
A AssociationdesCommunesForestièresdesPyrénéesAtlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, já implementou um “Clube de Utilizadores” de caldeiras de biomassa que reúne os agentes das autoridades locais e empresas encarregadas da gestão das caldeiras de biomassa na zona Pirenéus Atlânticos, com o objetivo de fomentar a troca de experiências e o aumento das competências dos agentes encarregados da gestão dos equipamentos e melhorar assim o seu funcionamento. O grupo reuniu pela primeira vez em junho e tem previsto realizar o seu segundo encontro no final deste ano.
Por sua vez, a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), está a elaborar um plano para criação de uma rede de centros logísticos de recolha e tratamento de biomassa florestal residual que estará concluído no mês de fevereiro. A criação desta infraestrutura visa aumentar a eficácia dos modelos de recolha de biomassa, promover a valorização da biomassa com fins energéticos, alterar o enquadramento jurídico da exploração deste recurso e melhorar os conhecimentos técnicos dos agentes envolvidos.
Adaptação à pandemia
Durante o Comité, foram abordadas também as atuações necessárias a adotar na reta final do projeto, adaptadas às circunstâncias atuais derivadas da Covid-19. Entre elas, destaca-se a validação definitiva do Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa em Circuito Curto, inclusive as avaliações das experiências piloto; a difusão do projeto através da internet e das redes sociais; a elaboração de microvídeos de apresentação de cada experiência piloto; e a realização de uma jornada online com a participação do grupo de especialistas do projeto para informar acerca do referido modelo.
Pretende-se desta forma contribuir com um modelo integrado de gestão da biomassa florestal a nível local que implique toda a cadeia de valor do proprietário da floresta até ao consumidor final, e entre outras ações, ministrar cursos de formação para os responsáveis pela gestão do mercado da biomassa nos territórios envolvidos.
O projeto enfrenta um desafio comum, mas cada contexto territorial é único e cada parceiro oferecerá os desafios específicos por forma a dar resposta no âmbito do projeto através das ações-piloto territoriais, no caso do Território da ENERAREA pretende-se:
- Otimizar a exploração do elevado potencial para a exploração de resíduos florestais para biocombustíveis;
- Criação de uma nova cadeia de valor de biomassa reforçando a logística através de uma rede para a recolha e tratamento primário dos resíduos de biomassa
- Melhorar as condições de fornecimento ao consumidor.
Nesta fase a ENERAREA, a AMCB e o Centro de Biomassa para a Energia procuram desenvolver um estudo que visa apresentar a Viabilidade da Constituição da Rede de Parques de Logística, e Tratamento de Biomassa Florestal Residual assim como uma Análise das necessidades dos municípios e Viabilidade da constituição e construção da Rede de Parques.
O objetivo dos Parques de Recolha e processamento de Biomassa Florestal Residual visa disponibilizar infraestruturas e equipamentos de pré-tratamento que incentivem e promovam a remoção da carga combustível existente nos povoamentos florestais, permitindo, não só, a concentração de material residual de forma rentabilizar os equipamentos industriais de pré tratamento, mas também a valorização da biomassa pela sua transformação num material mais homogéneo, fácil de manusear, transportar e consequentemente, diminuir o custo de transporte para distâncias superiores.
O Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de Setembro estabelece o regime jurídico da gestão de óleos alimentares usados (OAU), produzidos pelos setores industrial, hotelaria e restauração (HORECA) e doméstico. Este diploma confere especial enfoque à recolha de OAU no setor doméstico, atribuiu um papel de relevo aos Municípios e estabeleceu objetivos concretos para a constituição de redes municipais de recolha seletiva de OAU.
A ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, em representação dos seus Municípios Associados e em parceria com a Associação de Municípios da Cova da Beira, iniciou em 2010 o processo de recolha e valorização de OAU com a instalação de 130 oleões.
Em 2019 deu início à renovação da totalidade dos oleões instalados, para tal celebrou um protocolo de prestação de serviços de recolha seletiva de OAU com a empresa PRIO Top Level, com o intuito de instalar cerca de 200 pontos de recolha no território composto pelos Municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.
Estes oleões encontram-se equipados com um sistema de sensorização que permite a monitorização das quantidades depositadas, em tempo real, o que traz grandes benefícios no processo de recolha dos OAU, evitando que haja oleões completamente cheios e evitando deslocações desnecessárias durante o processo de recolha.
No decorrer de 2019 e 2020 foram substituídos os anteriores oleões e adicionados outros, tendo já sido instalados 172 oleões novos, prevendo-se a instalação de um total de 200 até meados de 2021.
Durante o ano de 2020 foram recolhidas e valorizadas mais de 10 toneladas de OAU na região e as estimativas são de que, em 2021 se dupliquem estes valores.
Carlos Santos, Diretor Geral da ENERAREA, apela à responsabilidade ambiental e à colaboração de todos os cidadãos da região para que este projeto continue a dar frutos, cresça e seja um bom exemplo de comportamento ambientalmente responsável, reduzindo-se, desta forma, a contaminação do meio ambiente, a par da valorização dos OAU através da produção de biocombustível.
Carlos Santos acrescenta ainda que, ''esta é uma medida de preservação ambiental que retira um dos maiores contaminantes das linhas de água, pois 1 litro de óleo tem o poder de contaminar 1 milhão de litros de água''.
É um projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020 e aborda uma temática de grande preocupação no território transfronteiriço como é a gestão de riscos relacionados com o clima, e mais concretamente, a redução do risco de incendio florestal, através da mobilização de recursos e promoção para que se alcance a gestão de territórios florestais.
A ENERAREA desenvolveu no âmbito deste projeto, com a colaboração dos sócios envolvidos, uma ferramenta SIG em “open source” e multiplataforma que permite, visualizar e analisar informação geoespacial sob a forma de uma base de dados especializada, relacionando várias premissas operacionais e territoriais, e desta forma gerar uma análise da biomassa disponível criando uma oportunidade acrescida de avaliar os efeitos de gestão da biomassa florestal residual.
Esta ferramenta SIG identifica a biomassa florestal residual disponível no território, e a sua valorização será fundamental na prossecução de um dos objetivos principais do projeto GEFRECON, a diminuição do risco de incendio, associado à criação de valor para o que muitas vezes é caracterizado de desperdício.
A integração e disponibilização do módulo de simulador gestão de biomassa florestal residual permite a previsão da quantidade de biomassa disponível, sendo assim, uma ferramenta importante para controlo e avaliação da sua exploração e disponibilidade, apoiando desta forma na definição de estratégias de planeamento da exploração e escoamento da biomassa. Esta aplicação tem como objetivos específicos, a Redução da área ardida, Redução da importação de combustíveis Fósseis, Valorização da Biomassa florestal residual e o Aumento da atratividade apela gestão florestal.
‘’Consideramos que a ‘’gefrecon_SIG’’ é uma importante ferramenta de gestão da biomassa disponível, considerando a escala geográfica territorial abrangida, permitindo estudar os cenários do ponto de vista económico e ambiental’’afirma o Diretor Geral da ENERAREA Carlos Santos.
Site da aplicação http://sigamcb.pt/visualizador/gefrecon
Conheça o projeto em https://www.gefrecon.eu/
Nos últimos meses foram promovidos três concursos para fornecimento de eletricidade, concursos estes que incluíram os Municípios de Manteigas, Trancoso, Covilhã, Fundão, Penamacor, Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia, Seia e também a empresa Águas Públicas da Serra da Estrela, EIM, S.A.
Estes três concursos permitem, ao conjunto dos Municípios referidos, uma redução estimada dos preços a pagar pelo fornecimento de eletricidade, na ordem dos 2,5 milhões de euros ao longo dos próximos 3 anos.
Aquisição de fornecimento de eletricidade para os Municípios de Trancoso e Manteigas
Preço base: € 2 272 363,55 + IVA
Valor da Adjudicação: € 1 973 885,51 + IVA
Poupança: € 298 478,04 + IVA
Aquisição de fornecimento de eletricidade para os Municípios de Covilhã, Fundão, Penamacor e para a Águas Públicas da Serra da Estrela, EIM, S.A.
Preço base: € 11 601 520,81 + IVA
Valor da Adjudicação: € 10 047 508,59 + IVA
Poupança: € 1 554 012,22 + IVA
Aquisição de fornecimento de eletricidade para os Municípios de Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia e Seia
Preço base: € 6 208 982,72 + IVA
Valor da Adjudicação: € 5 567 089,02 + IVA
Poupança: € 641 893,70 + IVA
Está ainda a decorrer o prazo para entrega de propostas a um quarto Concurso Público, este para o fornecimento de eletricidade aos Municípios de Belmonte e de Fornos de Algodres, cujo valor base é € 2 113 910,09.
‘’ Com o conhecimento exímio da região e das realidades de cada Municipio, procuramos negociar o melhor valor possível para a compra de energia. Os ganhos são notórios para os Municipios’’ Diretor Geral Carlos Santos
A região identificada para implementação do plano-piloto foi a da Beira Interior, compreendendo o território definido pelos municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso, com 6.868,66 km2 e uma população de 241.705 habitantes (CENSOS 2011).
Através da ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, que além de ser associada da RNAE, é também uma das entidades beneficiárias do projeto GEFRECON, beneficiando esta, da implementação do Plano-Piloto na sua área de atuação (Municípios da região), procurando promover-se uma estratégia global de intervenção envolvendo as autarquias numa gestão florestal integrada e conjunta deste território com o objetivo de prevenir a ocorrência de incêndios.
Sendo este um tema sempre preocupante, a ENENAREA no âmbito deste projeto vai realizar no próximo dia 30 de junho no jardim publico de Belmonte uma formação sobre, uso e manutenção de equipamentos – Motosserras e Motorroçadoras dirigido aos técnicos dos Municipios da área de atuação.
Foram também cedidos equipamentos para apoio e prevenção de incêndios, tais como Motorroçadoras, Motosserras, Ancinhos separadores, Enxadas Portuguesas e Pás Bico, a todos os Municipios.
Os Governos tem procurado, promover mecanismos e medidas para impulsionarem o associativismo dos proprietários e produtores florestais, tendo sido criados, desde então, vários documentos legislativos e programas de financiamento que potenciem o agrupamento bem como o cadastro.
A ENERAREA no que são as suas linhas orientadoras e estratégia para o seu território tem direcionado alguns dos seus projetos para a área florestal, desde logo os projetos de cooperação transfronteiriça com Espanha, França e Inglaterra.
A necessidade de estudar soluções no território na vertente da BIOMASSA levam a ENERAREA a participar no Projeto PROMOBIOMASSE – Interreg Sudoe que se destina a impulsionar o mercado energético da Biomassa Florestal. Através da sua participação foi desenvolvido um Modelo de gestão da oferta e procura num conceito de "circuito curto" com soluções para os problemas atuais como a destruturação da oferta, o “minifúndio” da propriedade florestal e os métodos de exploração florestal menos eficientes.
Este modelo integrado de gestão da biomassa florestal a nível local implica toda a cadeia de valor desde o proprietário da floresta até ao consumidor final, e entre outras ações, prevê a criação de cursos de formação para os responsáveis pela gestão do mercado da biomassa nos territórios envolvidos. O projeto enfrenta um desafio comum, mas cada contexto territorial é único e cada parceiro apresenta desafios específicos por forma a dar resposta aos problemas territoriais existentes.
É com esse propósito e ambição que a ENERAREA através do Centro de Biomassa para a Energia desenvolveram um Estudo que visa apresentar a Viabilidade da Criação de uma Rede de Parques de Logística, e Tratamento de Biomassa Florestal Residual. O objetivo dos Parques de Recolha e processamento de Biomassa Florestal Residual visa disponibilizar infraestruturas e equipamentos de processamento de biomassa que incentivem e promovam a remoção da carga combustível existente nos povoamentos florestais permitindo, a diminuição de concentração de material residual, rentabilização dos equipamentos industriais de pré tratamento, valorização da biomassa pela sua transformação num material mais homogéneo, fácil de manusear, transportar e consequentemente, diminuir o custo de transporte para distâncias superiores. Esse estudo recentemente concluído a apresentado aos seus municípios associados, procura agora estrategicamente ” encaixe “ em linhas financiadoras para a sua implementação na região.
Estrategicamente o projeto visa:
Na continuação da sua linha estratégica de projetos na área da biomassa para a região a ENERAREA juntamente com um grupo de entidades públicas e privadas de Portugal e Espanha, desenvolvem atualmente o projeto de cooperação territorial transfronteiriça, designado de GEFRECON, GEstão FloREstal CONjunta, que, além de pretender promover a redução do risco de incêndio florestal no território POCTEP pretende mobilizar recursos para a implementação de ações para que se alcance a gestão agrupada dos territórios florestais e se minimize o risco de incêndio, valorizando os subprodutos da floresta, designadamente a biomassa florestal residual proveniente de ações de gestão florestal, como desbastes, desramações e corte final (ramos, bicadas e cascas), bem como os matos sob coberto e em áreas de incultos e a madeira sem valor comercial proveniente de áreas percorridas por incêndios.
Com efeito, uma gestão florestal sustentável é essencial para prevenir incêndios, mas também deve garantir rentabilidade económica, tanto para a floresta de produção como para a floresta de conservação, e o papel da biomassa florestal residual assume aqui uma enorme importância.
Neste âmbito, o GEFRECON aposta na implementação de planos conjuntos, assentes em estratégia territorial supramunicipal. Encontram-se em curso cinco planos-piloto de gestão conjunta do território, sendo que dois destes decorrem em Portugal, um promovido pela RNAE/ENERAREA no território das beiras e serra da estrela e o outro pela CIM ALTO MINHO no seu território. Os parceiros envolvidos neste projeto adquiriram maquinaria florestal que colocaram à disposição dos Municípios do seu território para ações de silvicultura preventiva e operações de limpeza resultantes de podas e atividades agrícolas.
Foi ainda desenvolvido recentemente pela ENERAREA - Agência Regional de e Energia e Ambiente do Interior em estreita colaboração com os restantes sócios do projeto uma ferramenta para avaliar os recursos florestais existentes nos territórios abrangidos pelo projeto. O GEFRECON_SIG, disponível em http://www.sigamcb.pt/visualizador/gefrecontem como objetivo avaliar e analisar possibilidades de gestão conjunta, calculando o potencial de biomassa florestal residual, permitindo mobilizar recursos para uma gestão conjunta das áreasflorestais sem qualquer tipo de gestão ou em situação de abandono.
O modelo conceptual que permitiu cria aferramenta sig permite ainda fazer uma análise aos custos de recolha e transporte da biomassa residual desde o local de corte até ao centro de logística ou ao local de aproveitamento.
Acresce ainda dar nota do envolvimento da ENERAREA no projeto do qual a AMCB - Associação de Municípios da Cova da Beira é parceira – O BIOFRONTERA II – no âmbito da iniciativa Interreg V A – POCTEP numa estratégia territorial energética e ambiental a criação de um projeto piloto Espanha/Portugal de monitorização, vigilância/rescaldo utilizando drones equipados com camaras NDVI e Camaras térmicas e sensores lidar. Dar nota que também este projeto prevê a aquisição de equipamentos contra incêndios e proteção de infraestruturas.
‘’O conjunto de projetos na área florestal tem um orçamento participativo da ENERAREA de cerca de 350,000.00 €, que estrategicamente podem alavancar diretamente projetos em mais de 5.000.000,00 €, e que no entendimento da ENERAREA são enquadráveis com as necessidades prementes do território Beiras e Serra da Estrela e que devem ser implementados através do Plano de Recuperação e Resiliência em parceria com entidades locais’’ , refere o Dr. Carlos Santos, diretor da Agência.
O objetivo geral do LOCALCIR é promover iniciativas e ações que visem o desenvolvimento de um setor econômico sustentável, que utilize recursos endógenos e crie produtos de alto valor agregado. Isto significará a implementação de diversos serviços em colaboração com empresas, administração publica e agentes sociais.
Para isso, entre outras ações, será criada uma metodologia de roteiros verdes para o desenvolvimento da economia verde e circular no meio rural. Do mesmo modo, será lançado um serviço de apoio permanente e promovido o modelo circular com 225 empresas do universo Ibérico, criadas sob este ‘’guarda-chuva’’ ou melhoradas nas suas atividades e processos.
A metodologia que resulta do projeto permitirá planear futuras políticas de economia verde e circular em qualquer parte do território POCTEP, graças ao desenho de estratégias de promoção de negócios baseadas em recursos sustentáveis. Além disso, a capacidade das instituições de promoção de negócios na região EUROACE será reforçada através do serviço de apoio às rotas verdes.
‘’Este projeto promoverá o espírito empreendedor e favorecerá a implementação de iniciativas empresariais do mundo rural, baseadas na economia verde e circular, um modelo fundamental para o futuro da região.’’ Carlos Santos Diretor ENERAREA
A RNAE e a Selectra uniram-se nesta iniciativa de Compra Coletiva de energia em Portugal.
A Compra Coletiva de energia consiste na união de um grupo de pessoas/entidades que negoceia uma tarifa de energia comum, mais atrativa e vantajosa comparativamente às existentes no mercado.
Esta iniciativa é totalmente gratuita e não implica qualquer fidelização ou compromisso da parte dos inscritos/interessados.
A Selectra, em parceria com a RNAE, estará encarregue de todo o processo de negociação. Desta forma, se deseja participar nesta iniciativa, terá apenas que preencher o formulário com os seus dados e aguardar até entrarmos em contacto consigo logo que tivermos a melhor proposta do mercado para si.
Em suma, tratamos de todo o processo por si e... finalmente, poderá usufruir de uma tarifa única e mais económica e assim começar a poupar dinheiro na sua fatura da luz e gás!
Quer fazer parte desta iniciativa ou continua com dúvidas sobre as vantagens da Compra Coletiva? Saiba tudo aqui.
Como funciona a compra coletiva: passo a passo
O mercado ibérico de eletricidade (Mibel) tem-se mostrado profundamente instável e os preços de eletricidade têm atingidorecordes históricospraticamente todas as semanas. Aliás, a prova disso mesmo é que o preço do MWhno mercado regulado para o consumidor final, está comparativamente 10 euros mais caro que em janeiro, devido à segunda alteração tarifária da ERSE para este ano.
No entanto, e embora a tendência do preço grossista de eletricidade seja de aumento, existem algumas formas de negociar o preço das faturas de energia e contornar as atualizações que as comercializadoras têm imposto aos seus clientes.
É exatamente este o propósito da RNAE -Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional)- que se juntou à Selectra- empresa especializada na comparação de tarifas-para lançar uma compra coletivacom o objetivo de negociar melhores tarifas de luz e gás para todos os consumidores.
Todos os consumidores, Micro e Pequenas Empresas (pequenos negócios) e entidades do Terceiro Setor(IPSS, Associações, entre outras) podem-se inscreverde forma totalmente gratuitae sem compromisso. Para o fazerem, basta acederem ao formulário, e preencherem os dados pedidos (designadamente do consumo energético atual).
Terminado este processo, os inscritos só terão de aguardar pelo email com a melhor oferta negociada que a RNAE, juntamente com a Selectra, acordaram junto das comercializadoras de energia.
Até ao último dia de negociação qualquer pessoa/entidade interessada pode-se inscrever nesta Iniciativa e, caso aceite a troca de comercializador, sendo esta livre de qualquer fidelização, poderá escolher ficar com a nova tarifa ou continuar com o comercializador que tem atualmente.
Por fim, é importante frisar que, quantas mais pessoas/entidades aderirem, melhor será a poupança que se conseguirá alcançar, uma vez que demonstrará o crescente interesse dos consumidores neste tema e dará assim, maior visibilidade à RNAE para conseguir negociar os preços junto das comercializadoras.
A submissão das candidaturas tem início no dia 07 de dezembro de 2021 e decorre até ao dia 22 de fevereiro de 2022.
Os Beneficiários Finais são as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e equiparadas, as Autarquias e outras Entidades Públicas, bem como outras entidades de direito privado sem fins lucrativos. No âmbito do presente aviso são elegíveis as candidaturas que incidam na criação e remodelação de lugares nas seguintes respostas sociais elegíveis:
- Creche;
- Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI);
- Centro de Dia;
- Centro de Apoio Domiciliário (SAD);
- Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI)
- Residência Autónoma, desde que não esteja acoplada a nenhuma outra resposta social de natureza residencial.
O presente aviso tem como objetivo apoiar e financiar, pelo menos, uma das seguintes tipologias:
- Construção de raiz de novos equipamentos sociais, para reforço da resposta às necessidades mais prementes das populações, sobretudo dos territórios com uma baixa cobertura, de forma a corrigir
as assimetrias existentes ao nível da distribuição da capacidade instalada, garantindo maior equidade no acesso aos cidadãos;
- Remodelação, ampliação e adaptação das infraestruturas, fator determinante para o bem-estar e a melhoria das condições de vida e de promoção da autonomia dos cidadãos e das famílias, e
da qualidade dos serviços prestados;
- Promoção da reconversão de equipamentos sociais, para desenvolvimento de novas respostas sociais com vista a responder às necessidades territoriais diagnosticadas;
- Aquisição de edifício ou fração e a respetiva adaptação para instalação de equipamentos sociais.
Os projetos devem cumprir as disposições em vigor em matéria de eficiência energética, promover a utilização de energias renováveis e reduzir os custos de consumo de energia e de combustível, nomeadamente:
- A utilização e/ou substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe energética igual a «A+»;
- A aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, recorrendo a materiais de base natural (ecomateriais) ou que incorporem materiais reciclados, bem como a
substituição de portas de entrada;
- A utilização de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (AQS) que recorram a energia renovável, de classe energética «A+» ou superior;
- A instalação de painéis fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo com ou sem armazenamento;
- Intervenções que visem a eficiência hídrica por via da substituição de dispositivos de uso de água no equipamento por outros mais eficientes, por instalação de soluções que permitam a monitorização e
controlo inteligente de consumos de água ou por instalação de sistemas de aproveitamento de águas pluviais;
- Intervenções para incorporação de soluções de arquitetura bioclimática, que envolvam a instalação ou adaptação de elementos fixos do edifício, designadamente sombreamentos, estufas e coberturas
ou fachadas verdes, privilegiando soluções de base natural.
Quando o valor total do investimento apresentado em candidatura for superior ao investimento elegível de referência considerar-se-á como investimento não comparticipado o diferencial obtido. A taxa de financiamento é de 100% do investimento elegível apurado até ao limite do custo padrão de construção por utente calculado nos termos do ponto 6.3 do presente aviso. Sempre que o valor da adjudicação e/ou da aquisição de edifício ou fração seja inferior ao investimento elegível de referência referido no ponto 6.3 do presente aviso relativo às infraestruturas, considera-se o valor da adjudicação e/ou da aquisição de edifício ou fração.
Os critérios são individualmente valorados, tendo por base a escala de avaliação qualitativa Elevado, Médio, Baixo e Muito Baixo de acordo com a tabela publicada no aviso.
Aplicada a grelha de análise, a pontuação mínima necessária para garantir o mérito das candidaturas para financiamento, não poderá ser inferior a 50 pontos, numa escala de 0 a 100.
Informamos ainda que a ENERAREA encontra-se disponível para qualquer esclarecimento e/ou apoio.
Um isolamento correto é a melhor forma de garantir a manutenção da temperatura da habitação, com a consequente poupança económica que acarreta. Mas, mesmo nos casos em que isso não acontece, é possível poupar no aquecimento da casa, com truques que vão desde analisar e comparar as tarifas de energia até à manutenção correta dos equipamentos, ou a sua substituição por modelos mais eficientes.
Independentemente do tipo de aquecimento que se tenha em casa, existem conselhos que são universais, mesmo que se trate de um modelo a gás, elétrico ou a óleo, principalmente focados no objetivo de não deixar o calor escapar da casa. É sempre uma boa opção melhorar o isolamento térmico de uma casa, com soluções que vão desde a mudança das janelas ou da porta da entrada, ao isolamento do chão, paredes ou teto. Se essa possibilidade estiver fora do alcance do seu orçamento, saiba que poderá beneficiar de medidas como o “Vale eficiência” ou o “Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis” que lhe oferecem apoios para poder levar a cabo melhorias que aumentem a eficiência energética da sua casa.
Ventilar as divisões da casa apenas durante o tempo necessário, não superior a 15 minutos, é outra dica para manter a temperatura em casa. Ao mesmo tempo, é necessário verificar se o funcionamento de todos os radiadores é o correto e se não há desperdício de energia. Evite ainda tapar os radiadores com móveis.
Poupar no consumo do aquecimento também significa não aquecer partes da casa que não são usadas, ou nos momentos em que não está ninguém em casa, ou quando não for necessário ligá-lo.
Aquecimento elétrico
No caso de o aquecimento ser elétrico, deve-se ter em atenção que o custo do consumo está intimamente ligado à variação dos preços da eletricidade. Podem ser conseguidas poupanças simplesmente através da revisão da potência contratadae reduzi-la, se for demasiado alta.
É importante que saiba bem o tipo de tarifa de energia que tem no mercado livre. Atualmente existem várias empresas comercializadoras de energia, e deve optar sempre pela tarifa que lhe permita poupar mais. Tenha em consideração que existem tarifas simples, bi-horária e tri-horária. Estas duas últimas apresentam vários horários, taxados a diferentes preços, para que possa controlar melhor o gasto e ter energia mais barata em determinados períodos.
Aquecimento a gás
No caso do aquecimento a gás, geralmente mais em conta, é importante consultar os preços e compará-los com outras ofertas. É importante comunicar as leituras do gás natural, já que é uma das melhores formas de poupar controlar os gastos.
Uma caldeira mais eficiente é fundamental para gastar menos com o aquecimento a gás, tendo que ser, neste caso, considerados os custos de manutenção. Substituir a caldeira atual por outra de condensação permite poupar até 30% de energia. Além disso, o equipamento deve passar por todas as revisões programadas para evitar um mau funcionamento que leve a perdas de energia.
Aquecimento a óleo
São fáceis de transportar, mas na verdade são os que mais gastam energia pois demoram mais tempo a aquecer. Ajudam a que o ar fique mais tempo aquecido e evitam que se propaguem poeiras. No entanto, é importante ter em atenção que a conta da eletricidade pode aumentar bastante se o seu uso for demasiado frequente.
É um tipo de edifício que visa reduzir o consumo energético. Desta forma, e através de estratégias de design global, reduz o consumo de uma casa normal em até nove vezes. Assim, minimiza o impacto ambiental gerado pelas casas convencionais.
Estamos a falar de um conceito que se popularizou nas escolas de arquitetura americanas na década de 80, mas sobre o qual não se sabe muito. Já ouviu falar disto? Caso o conceito não lhe seja tão familiar, neste artigo pode ficar com algumas ideias do que se trata.
Quanta energia poupamos com as casas passivas? Como é o ambiente no seu interior? Como funcionam esses tipos de casa? A poupança de energia compensa o seu preço?
O que é uma casa passiva?
Como já mencionamos, as casas passivas são um tipo de construção bioclimática. Ou seja, leva em consideração as condições climáticas da área onde será construída para as aproveitar, e isto permite a redução do consumo de energia. O termo “casa passiva” serve para descrever a ideia de armazenar e distribuir a energia de forma autónoma.
Os requisitos para determinar se estamos perante uma casa passiva, dependem do país e da zona onde está localizada. Uma casa em Portugal pode não ter as mesmas características que uma casa passiva nos Estados Unidos, por exemplo.
Como funciona uma casa passiva?
Podemos dizer que as casas passivas são constituídas por cinco elementos básicos, que se alteram em função do local onde vão ser construídas:
O que é levado em consideração ao projetar uma casa passiva? A temperatura, os níveis de humidade, a velocidade e direção do vento que normalmente faz na área e a quantidade de sol que vai receber.
Por exemplo, para uma casa passiva nas montanhas, seria recomendável deixá-la aberta ao sol durante o meio-dia e fechá-la quando sopra o vento frio. Por outro lado, no deserto teria que ser projetada de forma que ficasse protegida do sol e do calor.
Desta forma, as casas passivas são construídas com atenção especial ao ambiente externo com a intenção de criar uma espécie de microclima dentro de casa.
Preço de uma casa passiva e a sua poupança de energia
É o mesmo microclima mencionado que permite que as casas passivas reduzam o consumo de energia. Ou seja, poupamos nos sistemas de aquecimento e ar condicionado graças ao alto nível de isolamento térmico com que são construídas.
Aqui é quando entramos num terreno que nos pode preocupar: o preço.
Utilizamos materiais e elementos de muito boa qualidade, onde os detalhes são muito cuidadosos. Dessa forma, o preço de cada metro quadrado de uma casa passiva pode ser o triplo do de uma convencional.
No entanto, a importante poupança de energia envolvida, torna esta despesa num investimento.
Além disso, ao não ter que estar constantemente atento à ventilação ou ligar o aquecimento num dia ou horário específico para que a casa não arrefeça, são grandes vantagens.
Da mesma forma, como não temos de abrir as janelas, nem o ar nem a poluição sonora entram em casa. Ou seja, podemos poupar financeiramente a longo prazo e também gastamos menos em criar e manter um ambiente neutro.
As casas passivas provaram ser uma mudança muito importante na maneira como as pessoas vivem. Tanto devido à poupança financeira, como pela redução de emissões negativas para o planeta tornando-as especialmente atrativas para determinadas de pessoas.
Todos os benefícios que este tipo de edifícios nos trazem, levam-nos a repensar nos gastos gerados pelo nosso modo de vida atual. Em que é que se vão traduzir os preços das contas de energia? É positivo ou negativo para o meio ambiente?
O aviso enquadra-se num conjunto de medidas que visam contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via da eficiência energética, do apoio às energias renováveis, com enfoque na adoção de processos e tecnologias de baixo carbono na indústria, na adoção de medidas de eficiência energética na indústria e na incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia. São admitidas candidaturas individuais ou em consórcio.
São admitidos a concurso projetos com as seguintes tipologias:
Os beneficiários deste aviso são empresas, de qualquer dimensão ou forma jurídica, do setor da indústria, de categoria B – Indústrias extrativas e C- Indústrias transformadora, bem como as entidades gestoras de parques industriais, em qualquer região NUTS II.
Os projetos apoiados devem ter início no prazo de seis meses após a sua aprovação e possuir uma duração máxima de 24 meses. Os apoios assumem de subsídios não reembolsáveis e as taxas máximas de apoio são determinadas em função de auxílio aplicável.
O investimento associado a esta Componente contribui em 100% para a meta climática do PRR, visto estar enquadrado nos domínios de intervenção “024ter - Eficiência energética e projetos de demonstração nas PME ou grandes empresas e medidas de apoio que cumprem os critérios de eficiência energética”, “022 - Processos de investigação e de inovação, transferência de tecnologias e cooperação entre empresas, incidindo na economia hipocarbónica, na resiliência e na adaptação às alterações climáticas”; “029 - Energia renovável: solar”; “032 – Outras energias renováveis (incluindo a energia geotérmica)” e “033 – Sistemas energéticos inteligentes (incluindo as redes inteligentes e sistemas de TIC) e respectivo armazenamento”.
As tipologias de projetos passíveis de apresentação de candidaturas, no âmbito do presente Aviso, são:
- Processos e tecnologias de baixo carbono na indústria - Introdução de novos processos produtos e modelos de negócio inovadores ou a alteração de processos visando a sua descarbonização e digitalização, incluindo tecnologias e soluções limpas e inovadoras de baixo carbono que promovam o uso eficiente dos recursos e a sua circularidade, incluindo simbioses industriais, potenciando a sustentabilidade e a resiliência das cadeias de valor; a incorporação de novas matérias primas, de combustíveis derivados de resíduos, incluindo biomassa e biogás; do recurso a simbioses industriais e medidas de economia circular, incorporando inovação; a substituição e/ou adaptação de equipamentos e processos para novas tecnologias sustentáveis e vetores de energia renovável; destacam-se ainda medidas que visam a adoção de gases fluorados de reduzido potencial de aquecimento global. É ainda relevante um aumento da eletrificação dos consumos finais de energia, designadamente através da eletrificação dos consumos finais de energia na indústria e do reforço do acesso e da qualidade de serviço, principalmente em zonas industriais;
- Adoção de medidas de eficiência energética na indústria - Reduzir o consumo de energia e as emissões de gases com efeito de estufa, em paralelo com a adoção de sistemas de monitorização e gestão de consumos que permitam gerir e otimizar os consumos de energia aproveitando o potencial da digitalização e a automação;
- Incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia - Promoção da incorporação de hidrogénio e de outros gases renováveis na indústria, designadamente naquelas situações em que as opções tecnológicas custo-eficazes para descarbonização, nomeadamente através da eletrificação, são mais limitadas.
O montante de financiamento máximo é inexistente, embora seja preciso ter em conta que o valor pesa diretamente na avaliação da candidatura. As taxas de financiamento por medida encontram-se descritas no aviso. Existe também um limite de 200 000€, ou 100 000€ para empresas que executam transporte para outras entidades, para outros custos não financiados no âmbito das categorias de auxílios.
Contacte-nos para mais informações - energia@enerarea.pt
DIA DA TERRA 2022
“Estamos aqui porque o mundo está a enfrentar uma grave crise climática. A rutura do clima está a acontecer agora e está a acontecer com todos nós. Estamos numa batalha pelas nossas vidas. Mas é uma batalha que ainda podemos vencer”, declarou António Guterres, durante a Reunião do Clima de Abu Dhabi , em junho de 2019.
A AMCB lança hoje uma APP designada “SmartClimAMCB”, que tem como objetivo, precisamente complementar a estratégia dos Municipios Associados, no sentido da adaptação às Alterações Climáticas, aplicação esta, gratuita e já disponível na Play Store do Google, e na APP Store.
Esta APP tem como objetivo, ter informação atualizada e em tempo real com varias notificações e informações sobre este assunto. Cartografia, Notícias de todos os Municípios e da AMCB, ocorrências que podem ser criadas pelos utilizadores, informações sobre as diversas estações meteorológicas (com designação de temperatura, pressão atmosférica, velocidade máxima do vento, precipitação, humidade, direção e velocidade do vento), e com uma vertente mais jovem, ‘’gamificação’’ com jogos de desafios, memória, palavras e questões climáticas, acrescendo ainda diversas informações sobre as alterações climáticas, possibilitando assim o retrato da realidade do território de abrangência da AMCB.
LINK para o Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-7fE_XGPyJQ
O Financiamento será dirigido para intervenções em edifícios da administração publica local e instituições particulares de solidariedade social, com intervenções de eficiência energética direcionadas para a iluminação, climatização, aquecimento de águas sanitárias.
Estas candidaturas foram aprovadas com base no seu mérito, em função do nível de poupanças a alcançar e com a garantia da verificação dessas mesmas poupanças.
No global destas candidaturas, prevê-se uma poupança anual de energia de 7 178 045 kWh, equivalente a um custo de energia evitado anual de 755 391 € sendo a valorização económica das emissões de CO2 evitados de 12 201 € ano.
Entre as medidas previstas no Plano destacam-se as seguintes:
O Plano de Poupança de Energia 2022-2023 surge como resposta à crise geopolítica que se faz sentir atualmente na Europa, com graves consequências para o setor da energia, sendo um dos instrumentos que responde ao repto da União Europeia com vista à redução voluntária de 15 % do consumo energético. No caso de Portugal, existem derrogações que permitem reduzir a percentagem de redução obrigatória para 7 %.
Consulte no link em Baixo o plano na Integra
https://www.adene.pt/wp-content/uploads/2022/09/Plano-de-Poupanca-de-Energia-2022-2023.pdf
Segundo comunicado, os consumidores encontrarão resposta a algumas das dúvidas mais frequentes relativas a "direitos e deveres nas alterações contratuais, escolhas de comercializador em mercado, acesso à tarifa social e, ainda, algumas dicas de poupança a adotar para baixar os consumos de eletricidade e gás natural".
O guia, que se divide em 10 pontos, responde a questões do dia a dia que surgem numa altura em que o preço da energia pode sofrer alterações.
Clique no link abaixo para aceder ao guia completo:
https://www.erse.pt/media/qwap2r3u/ersexplica_o-meu-pre%C3%A7o-da-energia-subiu_vfinal.pdf
Já conhece a APP “SmartClimAMCB” ?! O objetivo, desta APP é complementar a estratégia dos Municipios no sentido da adaptação às Alterações Climáticas, aplicação esta, gratuita e já disponível na Play Store do Google, e na APP Store.
Esta APP tem como objetivo, ter informação atualizada e em tempo real com varias notificações e informações sobre este assunto. Cartografia, Notícias de todos os Municípios e da AMCB, ocorrências que podem ser criadas pelos utilizadores, informações sobre as diversas estações meteorológicas (com designação de temperatura, pressão atmosférica, velocidade máxima do vento, precipitação, humidade, direção e velocidade do vento), e com uma vertente mais jovem, ‘’gamificação’’ com jogos de desafios, memória, palavras e questões climáticas, acrescendo ainda diversas informações sobre as alterações climáticas, possibilitando assim o retrato da realidade do território de abrangência da AMCB.
Este Projeto foi financiado pelo Portugal 2020 programa POSEUR, União Europeia
Esta formação veio permitir aos grupos de intervenção a aquisição de um conjunto de conhecimentos e de competências que permitem realizar um atendimento, acompanhamento e encaminhamento de vítimas de violência doméstica de forma rigorosa, dinâmica e crítica, mas mais que isso, capacita-os a agirem de forma preventiva e proactiva na sociedade por forma a sensibilizá-la, minimizando o número e o efeito destas situações.
Estes cursos são promovidos no âmbito do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego - POISE, onde a Associação de Municípios da Cova de Beira obteve a aprovação da candidatura “+Interior +Igualdade” que tem como objetivo promover a igualdade de oportunidades e de género, a desconstrução de preconceitos, o diálogo intercultural e inter-religioso, a inclusão de comunidades marginalizadas e o combate às discriminações nos municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso.
Foi lançado no dia 18 de julho de 2023 o novo Aviso relativo ao Programa de Apoio a Edifícios + Sustentáveis, operacionalizado pelo Fundo Ambiental (FA). O prazo para apresentação das candidaturas ao incentivo decorre até 31 de outubro de 2023 ou até à data em que seja previsível esgotar a dotação prevista de 30 milhões de euros.
São elegíveis as pessoas singulares proprietárias que residam permanentemente na habitação, para as tipologias de intervenção identificadas no quadro no link https://drive.google.com/file/d/15vZX9JQzHYyBu0POS9qidpHpgehTGSfz/view?usp=sharing
As candidaturas relativas a edifícios localizados fora dos distritos de Lisboa e Porto, têm uma majoração de 10% no limite máximo de incentivo por tipologia de intervenção conforme tabela acima.
Os candidatos cujas frações autónomas integrem uma candidatura ao Aviso 04/C13-i01 - Programa de Apoio a Condomínios Residenciais, têm uma majoração de 10% no limite máximo de incentivo relativo à tipologia de intervenção 1 conforme tabela acima.
A ENERAREA encontra-se disponível para quaisquer esclarecimentos ou dúvidas, através do e-mail: contacto@enerarea.pt
A ENERAREA – Agência Regional da Energia e Ambiente do Interior na qualidade de Entidade Gestora da AIGP do Rio Seia, é responsável pela elaboração da Operação Integrada de Gestão da Paisagem (OIGP) para uma área de 1375,02 hectares que abrange parte da área geográfica das Freguesias de Santa Comba, Santiago, Travancinha, União das Freguesias de Sameice e Santa Eulália e União das Freguesias Tourais e Lages.
A OIGP traduz-se num projeto integrado à escala da paisagem, que define no espaço e no tempo as intervenções de transformação e valorização da paisagem, consubstanciado no desenho da ocupação do solo proposta para o território da AIGP Rio Seia e na elaboração da respetiva matriz de transformação, acompanhada dos montantes financeiros e do modelo de gestão, manutenção e monitorização a implementar a médio prazo.
Para além de prever um conjunto diversificado de operações florestais, agrícolas e silvopastoris, que vão desde a instalação, reconversão e valorização, estas Operações incluem ações de prevenção de fogos rurais, nomeadamente a nível da gestão de combustível ou do controlo de invasoras, e ainda intervenções em elementos estruturais e de preservação e valorização da paisagem.
Este modelo, que se caracteriza por ser uma intervenção integrada em territórios de minifúndio, é complementado com outros dois elementos diferenciadores e determinantes para a concretização do Projeto, por um lado o facto da OIGP ser operacionalizada tendo por base um modelo de gestão agrupada da responsabilidade de uma entidade gestora e por outro, ser suportada por modelo de financiamento que disponibiliza apoios ao investimento inicial e às ações de manutenção e gestão bem como à remuneração dos serviços dos ecossistemas a 20 anos.
Em termos globais o projeto da OIGP Rio Seia prevê uma transformação da paisagem, com uma redução da área de matos e de invasoras. Esta redução é compensada pelo aumento dos sistemas agroflorestais biodiversos que possuem alta capacidade para melhorar o meio ambiente (mais 263,79 ha) e Floresta de Sobreiro (mais 24,71 ha).
Apesar deste tema não ser novo e grande parte da população já ter uma noção do que é a literacia energética, continua a haver muitos desafios para que esta assuma uma realidade plena, sendo por isso necessário avançar com novas abordagens ao tema.
A medida “Negawatt: Menos é MAIS!” tem como objetivo o envolvimento da comunidade escolar, de forma inovadora, desafiante e empolgante, na consciência para a eficiência energética e as energias renováveis, através da gamificação de um concurso entre escolas e turmas, na conquista de negawatts.
Durante um período de 4 semanas, alunos de 60 escolas de todo o país competem entre elas sendo que os pais e encarregados de educação, demais familiares e amigos podem, igualmente, participar em vários desafios, como, por exemplo, na realização de jogos ou na contagem de passos, através da aplicação no telemóvel.
A implementação da medida “Negawatt: Menos é MAIS!” é promovida pela S.ENERGIA Agência Regional de Energia, e com as agências parceiras AGENEAL-Agência Municipal de Energia de Almada, AMESEIXAL–Agência Municipal de Energia do Seixal , AREANA Tejo-Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo, ENA–Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, ENERAREA-Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior.
A Equipa da Enerarea esta agora nas escolas, EB São Domingos, EB 2 3 do Teixoso, EB 2 3 Pero da Covilhã, no Concelho da Covilhã e já passou nas escolas Externato Capitão Santiago de Carvalho - Alpedrinha ( ensino cooperativo) Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto - Escola de Silvares, Agrupamento de Escolas de Trancoso, Agrupamento de Escolas de Celorico da Beira.
Com um investimento total de 5,3 milhões de euros ao longo da última década, a ENERAREA implementou uma série de iniciativas destinadas a reduzir os consumos energéticos na região, como é o caso da substituição da iluminação ineficiente no interior de edifícios e recintos desportivos fechados, instalação de climatização através de bombas de calor para climatização de edifícios e para AQS, instalação de sistemas solares térmicos e fotovoltaicos e utilização de sistema geotérmico no edifício das Termas da Fonte Santa. Estes esforços resultaram em numa poupança anual estimada em 3,2 milhões de euros, demonstrando o impacto positivo das ações da ENERAREA no combate ao desperdício de energia e na promoção da eficiência energética.
Um dos destaques desses projetos é a substituição de mais de 100.000 luminárias de iluminação pública por tecnologias mais eficientes e sustentáveis. Essa iniciativa, realizada em parceria com a ENERAREA, trouxe não apenas economias significativas de energia, mas também melhorias tangíveis na qualidade da iluminação pública, contribuindo para a segurança e o bem-estar dos cidadãos da região, garantindo poupanças superiores a 70% de energia e emissões de Co2.
Ao celebrar o Dia Mundial da Eficiência Energética, a ENERAREA reafirma o seu compromisso de continuar a promover práticas sustentáveis e investindo em soluções inovadoras para enfrentar os desafios energéticos atuais e futuros. Esses esforços não apenas beneficiam o meio ambiente, mas também geram impactos positivos em toda a comunidade, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável.
Segundo o seu Diretor Geral Carlos Santos, ‘’ao celebrar o Dia Mundial da Eficiência Energética, a ENERAREA reafirma o seu compromisso de continuar a promover práticas sustentáveis e investindo em soluções inovadoras para enfrentar os desafios energéticos atuais e futuros. Esses esforços não apenas beneficiam o meio ambiente, mas também geram impactos positivos em toda a comunidade, impulsionando o desenvolvimento económico e social de forma sustentável.’’
A Enerarea - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, enquanto Entidade Gestora da Área Integrada de Gestão da Paisagem do Rio Seia, conhecida como AIGP Rio Seia, organizou uma sessão de apresentação na Sede da União de Freguesias de Sameice e Santa Eulália, com o objetivo de apresentar aos proprietários dessa área as Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP), que estiveram em consulta pública.
A sessão foi bastante participativa e permitiu aos proprietários dos terrenos abrangidos pela OIGP esclarecer dúvidas e expressarem a necessidade de o projeto avançar o mais rápido possível.
Além disso, nas próximas semanas, a entidade gestora planeia realizar visitas a alguns desses terrenos, para explicar de forma prática as operações planeadas.
A corrida que envolve o território das Beiras e Serra da Estrela vai receber todas as equipas portuguesas, mas também de vários continentes, que oportunamente serão divulgadas, sendo as protagonistas da Festa do Ciclismo que vai voltar a animar as gentes e o território das Beiras e Serra da Estrela.
Dia 03 de maio será dado o tiro de partida para o VI Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, com a etapa inaugural a partir de Trancoso, às 11H25, para uma viagem de 198 km. A mais longa de todas as tiradas termina em Mêda, cerca das 16H06 e apresenta dois Prémios de Montanha de 3.ª categoria (em Almeida, aos 115,4 km e em Cidadelhe, aos 159,7 km) e duas Metas Volantes em Pinhel (88,2 km) e depois de Figueira de Castelo Rodrigo (143 km).
A 2.ª Etapa terá lugar no sábado, dia 04 de maio e sai de Belmonte, às 11H55, em direção ao Sabugal, com chegada à meta cerca das 15H27, após 148,4 km de trajeto. Será o dia com menos sobe e desce, onde se regista apenas uma contagem de montanha de 3.ª categoria, em Alpedrinha (57,9 km). Também fazem parte do percurso duas Metas Volantes (Fundão – 46,4 km e Penamacor – 114,7 km).
As grandes decisões ficam reservadas para domingo, dia 05 de maio, com a 3.ª Etapa, que será a última e a mais dura das três. A partida será de Manteigas, às 10H55, para um percurso de 171 km que tem a Covilhã como destino, com a chegada às 14H58.
No dia em que será conhecido o vencedor do VI Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, o pelotão internacional vai enfrentar um percurso muito exigente, sobretudo na fase inicial da viagem, com um Prémio de Montanha de 2.ª categoria nas Penhas da Saúde (13,1 km), ao qual vai seguir-se uma escalada até à montanha mais alta de Portugal, com uma contagem de montanha de 1.ª categoria na Torre (20,5 km), em plena Serra da Estrela. Passadas as grandes dificuldades orográficas, os corredores terão mais duas Metas Volantes: em Seia (50,4 km) e Gouveia (66,2 km).
Para o presidente da AMCB, Rui Ventura, “estão reunidas as condições para mais um grande espetáculo de ciclismo. À semelhança do que aconteceu nas anteriores edições, prevemos um impacto económico muito forte na região, suportado por uma equipa com mais de meio milhar de pessoas, nove mil refeições, três mil dormidas diretas, o que significa que estamos empenhados em fazer de 2024 um ano marcante na história da prova que homenageia o território das Beiras e Serra da Estrela”.
RESUMO DAS ETAPAS DO VI GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA:
03 de maio, sexta-feira – 1.ª ETAPA:Trancoso (11H25, Avenida Heróis de São Marcos, junto ao Pavilhão Multiusos) – Mêda (16H06, em frente à Câmara Municipal) » 198 km
04 de maio, sábado – 2.ª ETAPA:Belmonte (11H55, Castelo de Belmonte) – Sabugal (15H27, Avenida João Pereira, em frente à Sousa Saúde) » 148,4 km
05 de maio, domingo – 3.ª ETAPA:Manteigas (10H55, Rua 1.º de Maio, em frente à Câmara Municipal) – Covilhã (14H58, em frente ao Município da Covilhã) » 171 km
Artem Nych (Sabgal / Anicolor) é o grande vencedor do VI Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, prova que conquista pelo segundo ano consecutivo. Já Alex Molenaar (Illes Baleares Arabay Cycling) venceu a 3.ª Etapa, que fechou a 6.ª edição, com Nych a cruzar a meta em 2.º lugar, na Covilhã, com o mesmo tempo do vencedor.A última tirada do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela contou 171 km, que ligaram Manteigas à Covilhã. A etapa-rainha ficou marcada pela dureza dos primeiros quilómetros, com duas subidas muitos exigentes às Penhas da Saúde (2.ª categoria) e logo a seguir à Torre (1.ª categoria). Houve seis corredores que se aventuraram e atacaram: Carlos Garcia Pierna (Equipo Kern Pharma), Keegam Swirbul (EFAPEL Cycling), Oscar Cabedo (ABTF Betão-Feirense), Luís Fernandes (Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car), Calum Johnston (Caja Rural-Seguros RGA) e Julien Amezqueta (Illes Balears Arabay Cycling).
A dureza do percurso foi selecionando os fugitivos e apenas sobreviveu Carlos García Pierna, que ao isolar-se na subida para as Penhas da Saúde, pedalou em solitário até 10 km para a meta, momento em que foi alcançado pelo pelotão, após uma perseguição feroz da Sabgal / Anicolor.
Ao impor um ritmo forte na subida até à Covilhã, a equipa do Camisola Amarela não permitiu que houvesse mais qualquer ataque. Com o pelotão compacto, foi ao sprint que se discutiu a tirada. Alex Molenaar foi mais forte do que Artem Nych, acabando os dois com o mesmo tempo, 04h54m14s. Mauricio Moreira (Sabgal / Anicolor) foi o 3.º classificado, terminando três segundos depois e vindo confirmar o poderio e domínio da Sabgal / Anicolor durante os três dias da prova.
Nas contas da Geral, Artem Nych terminou com 10 segundos de vantagem para Alex Molenaar e 25 segundos sobre Mauricio Moreira, 2.º e 3.º classificados, respetivamente, no pódio final.
“Estou muito feliz! Muito obrigado à minha equipa, que fez tudo por mim, sem eles era impossível eu ganhar. Acompanharam-me até aos últimos 500 ou 300 metros da meta, nós ganhámos juntos. E é muito importante dizer isto”, revelou, emocionado, Artem Nych, o grande vencedor da sexta edição da prova.
No que toca às classificações secundárias, Molenaar venceu a Geral por Pontos, Carlos García Pierna foi consagrado Rei dos Trepadores na Covilhã, Jorge Gutiérrez (Equipo Kern Pharma) foi o melhor jovem e a Sabgal / Anicolor conquistou a Geral por Equipas.
Após a última edição que decorreu na Universidade de Évora, onde foram abordados temas relevantes para enfrentar o desafio da Transição Energética em Portugal, chegou a vez da Universidade da Beira Interior acolher a 3ª edição do Encontro Energia e Território que terá lugar a 9 de outubro, com o tema da Transição Energética Justa.
Vítor Pereira Presidente do Municipio da Covilhã, e José Pascoa Vice-Reitor da Universidade da Beira Interior, abrem este encontro, cabendo a António Vidigal atualmente Consultor Independente, com uma longa experiência nas áreas de energia e das TIC, tendo sido durante 14 anos Presidente da EDP Inovação e Diretor Geral da EDP, entre outros, a lançar o mote e a sua visão sobre este importante tema.
Dois painéis constituem este encontro, o primeiro, Cidades do Futuro, com a participação de, Miguel Macias Sequeira da FCT Nova / Comunidade Energia Viver Telheiras, Rui Dinis da Lisboa E-Nova, Luis Tiago Ferreira da E-Redes e Filipe Pinto da DGEG que encerra este painel.
O segundo painel sobre o tema, Pobreza Energética, terá a participação da Susana Camacho da RNAE, Ana Tapadinhas da DECO, da ADENE, e caberá ao Professor António Marques da Universidade da Beira Interior o encerramento deste último painel.
Carlos Santos, Presidente da RNAE e Diretor Geral da ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, e José Ferrari Careto Presidente do Conselho Executivo da E-Redes.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas a través do link » https://forms.office.com/
Após um interregno causado pela pandemia, a AMCB – Associação de Municípios da Cova da Beira em parceria com a ENERAREA – Agência Regional de Energia do Ambiente e os municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso, retomaram a organização do evento em 2023 com a realização da 5.ª edição que visitou os 16 municípios através da realização de 4 etapas e com um percurso total superior a 500 km, que voltou a atravessar as paisagens deslumbrantes e desafiantes da região. Em agosto deste ano, a UCI reconheceu o trabalho de excelência da organização da 6.ª edição realizada em maio de 2024, atribuindo a pontuação máxima à prova e destacando-a como um exemplo no panorama do ciclismo internacional.
A recente promoção do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela para a classe 2.1 permite agora a participação de uma variedade de equipas de elite na 7.ª edição do evento que se realizará entre 22 e 25 de maio de 2025, incluindo UCI WorldTeams, UCI ProTeams, Equipas UCI de Ciclocrosse Profissionais, Equipas Continentais UCI e Equipas Nacionais, o que consolida o evento como uma referência a nível mundial.
Rui Ventura, Presidente da AMCB, sublinha a importância desta conquista: “Este reconhecimento é uma prova de que o caminho que traçámos para promover o nosso território em conjunto com os 16 municípios que compõem a AMCB está a dar frutos. É um incentivo para continuarmos a apostar numa estratégia de promoção territorial que alia desporto de alto nível e valorização da cultura e paisagens locais. Esta prova, que atrai equipas e visitantes de todo o mundo, é um exemplo claro do potencial da região. Estamos a criar emoções, a despertar paixões e a colocar a Cova da Beira no mapa internacional do ciclismo.”
O Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela pretende que o ciclismo seja um importante veículo de promoção e divulgação da região das Beiras e Serra da Estrela, sendo o principal objetivo da prova a promoção e projeção de uma região com características ímpares, que oferece um enorme potencial natural e um património natural, cultural e gastronómico diversificado, enquanto destino turístico sustentável, ao longo de todo o ano.
A sessão de abertura contou com a participação de José Pascoa, Vice-reitor da UBI, que destacou a relevância do ensino e da formação para a construção de cidades sustentáveis no futuro. Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, agradeceu a todas as entidades envolvidas e sublinhou a importância de discutir com as comunidades os investimentos que impactam diretamente os territórios, realçando o papel deste evento para a cidade.
Sob o lema "Transição Justa", temas como "Pobreza Energética" e "Cidades do Futuro" foram discutidos, com António Vidigal a realizar a apresentação inaugural "A indústria verde: uma grande oportunidade para Portugal e Espanha", no grande auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI.
Os dois painéis seguintes exploraram os desafios e oportunidades associados a esses temas, debatendo soluções que já estão a ser implementadas por municípios, agências de energia e ambiente, e outras entidades locais. Destacaram-se iniciativas como a promoção da literacia energética e a adoção de medidas colaborativas e sustentáveis que visam transformar os territórios.
O encerramento ficou a cargo de Carlos Santos, Presidente da RNAE e Diretor-Geral da ENERAREA, e Ferrari Careto, Presidente do Conselho de Administração Executivo da E-REDES.
Carlos Santos sublinhou: “As Agências de Energia e Ambiente têm o privilégio e a responsabilidade de atuar em proximidade com as comunidades. Com um conhecimento profundo do território e uma equipa qualificada de mais de 100 especialistas, estamos preparados para enfrentar os desafios, implementar projetos de impacto e colaborar com diversas instituições, assegurando uma atuação transversal e eficiente. Os mais de 200 milhões de euros investidos em 173 projetos nos últimos 4 anos são prova disso”.
Carlos Santos reforçou ainda que o "nexus" território-energia exige uma coordenação estratégica que integre as necessidades energéticas com o desenvolvimento territorial, priorizando a eficiência, sustentabilidade e justiça social na implementação das políticas. Concluiu afirmando: “As Agências de Energia e Ambiente, pela sua experiência e proximidade com as comunidades, são atores-chave no desenvolvimento e implementação de soluções que transformam o setor energético e ambiental”.
Ferrari Careto, Presidente do Conselho de Administração Executivo da E-REDES, destacou a importância de dispor de informação precisa como suporte à tomada de decisões estratégicas. Enfatizou a disponibilização do Portal OPENDATA e anunciou que, até ao final do ano, todos os clientes da E-REDES terão contadores inteligentes instalados, reforçando a posição da empresa como referência neste setor.
Com o sucesso desta edição, a 4ª Edição do Encontro Energia e Território já está em preparação. O objetivo é dar continuidade ao debate e aprofundar a discussão para clarificar, junto do público e dos intervenientes, os caminhos a seguir rumo a uma transição energética mais justa e inclusiva.
O evento, que decorreu na Cidade de Elvas, contou com a presença de diversos especialistas na área da reabilitação urbana, proporcionando um espaço de debate e partilha de conhecimentos sobre a eficiência energética na construção. Foram discutidas soluções inovadoras, desafios para a certificação energética e alinhamento com normativas e certificações, bem como boas práticas na implementação de soluções térmicas.
A iniciativa incluiu ainda visitas técnicas a exemplos de boas práticas em construção e reabilitação no Alto Alentejo, permitindo aos participantes conhecer de perto soluções aplicadas com sucesso na melhoria da eficiência energética dos edifícios.
A participação da ENERAREA neste evento reforça o compromisso da entidade na adoção e promoção de soluções sustentáveis, alinhadas com as exigências da transição energética e da descarbonização. O conhecimento partilhado e as boas práticas identificadas serão fundamentais para a transposição de abordagens inovadoras nos vários projetos que a ENERAREA desenvolve no âmbito da eficiência energética, contribuindo para um futuro mais sustentável e eficiente.
As intervenções estão integradas no Plano de Recuperação e Resiliência e vão decorrer durante o ano de 2025. Esta intervenção tem ainda a sua continuidade assegurada durante mais 20 anos através de financiamento nacional, que permitem a sua manutenção e valorização a longo prazo.
O projeto teve início através da criação da Área Integrada de Gestão da Paisagem – RIO SEIA que visa uma abordagem territorial integrada por forma a dar resposta à necessidade de ordenamento e gestão da paisagem e de aumento de área florestal gerida a uma escala local com o objetivo de promover a resiliência aos incêndios, a valorização do capital natural e a promoção da encomia rural.
Nesta Área Integrada de Gestão da Paisagem vão ser criadas condições necessárias para o desenvolvimento de Operações Integradas de Gestão da Paisagem executadas num modelo de gestão agrupada da responsabilidade da ENERAREA - Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior como entidade gestora, e que tem como principal objetivo de reconversão de culturas e de valorização e revitalização territorial, bem como o programa de monitorização a implementar.
Em linhas gerais a Matriz de Transformação da Paisagem definida pela ENERAREA prevê; - a reconversão de Olivais para Culturas temporárias e pastagens melhoradas associadas a Olival, - a reconversão de Pastagens espontâneas para Florestas de sobreiro, - reconversão de Florestas de espécies invasoras para Florestas de sobreiro, e - a reconversão de Matos para Superfícies de Agroflorestais.
Este projeto torna-se ainda ambientalmente mais impactante uma vez que a ENERAREA pretende promover nesta área projetos de sequestro de carbono ou de redução de emissões de gases com efeito de estufa, gerando créditos que podem ser transacionados no futuro Mercado Voluntário de Carbono em Portugal.
Esta OIGP faz parte do projeto integrante de 62 Operações Integradas de Gestão da Paisagem com pareceres de um conjunto de entidades como a DGT, CCDRC, ICNF, AGIF,APA, ANEPC, FA, CM Seia e DGADR, que no seu conjunto corresponde a uma área na ordem dos 100 mil hectares e a mais de 331 milhões de euros que vão ser investidos em ações de Reconversão e Valorização da economia da floresta.7
Segundo as entidades envolvidas na análise à Matriz de transformação da paisagem fica demonstrada uma redução da vulnerabilidade aos fogos rurais, uma vez que as alterações apresentadas são válidas e terão um impacto positivo na redução da vulnerabilidade do território da AIGP, em resultado da ocorrência de incêndios rurais graves. Este impacto é demonstrado e sustentado pelos resultados das simulações de comportamento do fogo onde é percetível a alteração dos fenómenos físicos que descrevem o comportamento do fogo, assim como o modo como os incêndios percorrem o território da AIGP antes e depois da transformação da paisagem.
A ENERAREA está a recrutar 2 Engenheiros do Ambiente
Sobre a vaga:
Fundada em 2001, a ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior assume um papel fundamental na promoção do desenvolvimento sustentável, na gestão eficiente de recursos e na promoção da preservação do meio ambiente da região que visam a preservação do meio ambiente da região, pretendendo ser uma entidade de referência no setor.
Por ser uma entidade com características únicas no território composto por 19 Municípios, a ENERAREA posiciona-se como o parceiro privilegiado da administração pública como agente facilitador da aplicação de boas praticas energéticas e ambientais.
Oportunidade de Estágio Profissional IEFP:
A ENERAREA encontra-se a promover dois estágios, em Engenharia do Ambiente, com vista ao Apoio no Desenvolvimento das atividades da Agência, que representa um território de 19 municípios.
A quem se destina?
Licenciatura ou mestrado nas áreas descritas ou áreas similares.
Local:
Belmonte
Como se Candidatar
Os interessados deverão enviar o currículo e uma carta de apresentação para o e-mail contacto@enerarea.pt